Natural de Apodi-RN, nascido a 11 de outubro de 1899 e faleceu em sua terra natal, no dia 6 de fevereiro de 1981, com 82 anos de idade. Filho de CASSIMIRO FERREIRA PINTO e de VICENCIA GOMES DE OLIVEIRA. Foi um dos primeiros estudantes do Grupo Escolar Ferreira Pinto, através do professor Antônio Laurêncio Dantas. Casou-se em 9 de novembro de 1924, com ADALGISA PINTO DA SILVEIRA, natural de Apodi-RN, filha de Lucas Soares da Silveira e de Zulmira Ferreira Pinto, no Cartório de Apodi.
Teve três filhos: JULIETTA, que faleceu na infância; NEWTON PINTO (04/02/1926 – 18/03/2002), foi Juiz de Direito, Desembargador, chegando a presidência do Tribunal de Justiça, tomando posse em 21 de março de 1975; deputado estadual em várias legislaturas. Casado com NAIR MONTE, com dois filhos: MARCOS AGOSTINHO DO MONTE PINTO (09/08/1963), casado com Paula Consuello de Araújo Arcoverde Pinto, nascida a 29 de abril de 1968, filha de José Wellington e Paula Francinete de Araújo e o Dr. GUILHERME NEWTON DO MONTE PINTO; e O Dr. JOSÉ DA SILVEIRA PINTO, formado em medicina, foi prefeito do Apodi, no período de 31 de março de 1958 a 31 de março de 1958. Depois se elegeu deputado estadual.
Na infância e juventude Lucas Pinto dedicou-se à agricultura, plantando algodão, feijão e milho nas terras do sítio Pequé, ajudando os pais, a quem dedicava extremada afeição.
Da agricultura enveredou para as atividades comerciais, colocando-se na firma JAZIMO E PINTO, onde se tornou sócio tempo depois. Em 1927, estabeleceu-se por conta própria com loja de tecidos. Daí em diante tornou-se fácil a tarefa de enriquecimento. Instalou novos negócios, inclusive um beneficiamento (descaroçador) de algodão, passando a ser o maior exportador desse produto agrícola e de cera de carnaúba de Apodi e região.
Foi considerada uma das maiores fortunas individuais do Oeste Potiguar, possuidor de muitos bens e muito dinheiro. Durante anos foi uma espécie de banco. Emprestando dinheiro a juros aos agricultores, criadores, comerciantes. Chegou a possuir 40 propriedades rurais, as quais eram entregues aos moradores que as exploravam sem pagar nenhuma renda. Este fato causava admiração a muita gente, pois seu Luquinha era considerado por muitos como um homem mesquinho.
Uma de suas características marcantes, muito propalada, era a rigorosidade no limite dos seus gastos pessoais. E zelo extremado por tudo que lhe pertencia. Desde muito jovem nunca gastava mais do que o que ganhava. Era um poupador por convicção.
Trabalhava dezesseis horas por dia. Às duas da madrugada já estava de pé, acordando empregados e operários. Costume que não falhava, era sair de casa com um farol aceso na mão, naquela hora, dirigindo-se ao seu escritório, onde dava ordens aos seus funcionários.
Nos negócios comerciais e financeiros era rigoroso e exigente. Não gostava de dispensar nada. Para os amigos fiéis, entretanto, facilitava o que fosse possível.
Lucas Pinto usava um tratamento bastante curioso para se comunicar com as pessoas. Para dar ordens, tratar de assuntos comerciais e outros. “Meu Caboclo” era a frase usada com frequência pelo incansável comerciante. Falando de eleição costumava dizer: “o nosso candidato está eleito, meu caboclo”. Chamando a atenção de empregados, quando estavam errados em suas obrigações era comum usar, rigorosamente o tratamento “meu cabloco” no lugar do nome. Um velho hábito de Lucas Pinto
“O MAIS PRESTIGIOSO POLÍTICO DE TODOS OS TEMPOS DE APODI E REGIÃO’. PREFEITO NOMEADO EM QUATRO PERÍODOS”. A FAMÍLIA PINTO QUE COMANDOU A POLÍTICA POR VÁRIOS ANOS, INTERROMPIDA EM 18 DE FEVEREIRO DE 1963, COM A CASSAÇÃO DO PREFEITO JOÃO PINTO, RETORNANDO AO COMANDO NOVAMENTE DA POLÍTICA APODIENSE COM GORETE PINTO, ELEITA EM 5 DE OUTUBRO DE 2008, QUE APESAR DE NÃO SER PINTO, E SIM, SILVEIRA, É CASADA COM O DR. KLINGER PINTO. CONTINUANDO NO PODER POR APENAS 4 ANOS, NÃO SENDO REELEITA, PERDENDO PARA FLAVIANO MONTEIRO
Copiado do blog: Portal Oeste News
FONTE: Livro de Válter de Brito Guerra e arquivo do STPM Jota Maria
A ex-prefeita Gorete é da família PINTO, posto que trineta de dona Maria Gomes de Oliveira Pinto, casada com Tito Joaquim de Souza Campelo.
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