segunda-feira, 30 de setembro de 2013

II Conferência Regional Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente- CNIJMA



A 13ª DIRED estará realizando neste dia 1º de Outubro de 2013, no Auditório da Escola Estadual Prof. Antônio Dantas, das 8h as 16h, a II Conferência Regional Infanto Juvenil para o Meio Ambiente. 

O Evento contará com a presença de alunos, professores, diretores, apoios pedagógicos, das escolas públicas (Estaduais e Municipais), como também, escolas privadas. 

Nesse Evento serão escolhidos os projetos e Delegados que irão representar as escolas da 13ª DIRED na II Conferência Estadual Infantojuvenil, que será realizado no final de Outubro, em Natal.

Minhas memórias escolares - Maria Luiza

Para: Dona Ezilda

Guardo ainda
na lembrança
a minha primeira escola
Que bela foi minha infância
ao lado daquela senhora
que em 1975 entrou para a minha história

Dona Ezilda,
minha primeira professora
Mulher simples
uma doçura de pessoa
ensinou-me a
ler
contar
respeitar
Não tínhamos tudo,
mas o estudo
E a vontade de aprender a caminhar...

Eu, tantas vezes,
caprichava na lição
escrevia com mais de uma mão,
a da professora e a minha
Mas na verdade,
a nossa grande façanha
era cantar
“Fui à Espanha...’’

Depois do recreio
todos voltavam
atrasados
suados
Mas prontos para retornar,
estudar.
Dona Ezilda,
professora mui querida,
No decorrer desta vida,
sempre hei de te lembrar!

Passou o tempo,
Mas, às vezes,
ainda existe
persiste
A lembrança meio triste
da minha primeira escola,
Não havia opção?
era estudar ou não!
As carteiras faltavam,
a merenda se acabava,
sentávamos no chão,
sem a devida nutrição,

Entretanto,
o que prevalece
enternece,
o meu coração não esquece
é a imagem daquele que
em meio às crises
deslizes
tinha “jogo de cintura’’
e com a sua cultura
ensinou com muito amor
grande dedicação
a toda uma geração
Obrigada por tudo,
pelo estudo,
Mestra do meu coração!

As dificuldades
com certeza sempre existem
mas elas são
menos tristes do que
nos tempos de outrora (daquela senhora)
Se todos juntos
em conjunto
ingressarmos no mesmo barco
venceremos o fracasso
que vier contra a escola.

"Vozes de um coração''
Maria Luiza Marinho da Costa

domingo, 29 de setembro de 2013

Desafio - Maria Luiza

O ser humano deve e pode
ser formado
social
intelectual
emocionalmente
através de si próprio
das experiências
vividas
revividas
adquiridas
ao longo da trajetória da vida

Nessa longa caminhada
na estrada do existir
não podemos regredir
mas investir na busca
incessante
fatigante
de questionarmos
pesquisamos
constatamos
a realidade dada,
vivenciada,
à procura de vivemos
uma grande aventura:
tornarmo-nos criaturas
com desenvoltura para
pensar
agir
intervir
Sendo personagens – protagonistas,
autores da nossa própria história.

Se assim atuarmos
teremos algo por certo:
Estaremos indo
evoluindo
construindo
um mundo fecundo
mais nosso
mais significativo
mais aberto
onde nos sentiremos capacitados
para imaginar
criar
realidades novas
ao invés de apenas
repassá-las
repeti-las
sem compreendê-las
como fazem as máquinas, os robôs.

Que cada coração aberto
palpitante
valente transparente
possa emitir mensagens
de longo alcance
capaz de atingir
invadir
o intimo de cada ser
abrindo espaços
com passos
no compasso
despedaçando grilhões
quebrando barreiras
atravessando fronteiras
Fazendo valer
o Ser
visando aprender
crer
que o caminho para
a nossa realização
pessoal
social
encontra-se dentro de nós mesmos.

Basta aprendermos a nos
autoexplorar
lutar
avançar
sem jamais
perdermos
desprendermos
o elo
anelo
com o Pai maior,
fonte de toda
inspiração
criação
evolução
DEUS!!!

Está lançado o desafio!

"Vozes de um coração''
Maria Luiza Marinho da Costa 

Dona Mozinha

MARIA FERNANDES DE SOUSA, também conhecida por ''Dona Mozinha'' Viana, nasceu nos campos floridos de algodão das várzeas do Sítio Santa Rosa, município de Apodi/RN, no dia 25 de dezembro de 1932. Filha dos agricultores Francisco Manuel de Sousa e Sebastiana Gurgel Fernandes. Passou toda sua infância brincando com bonecas de pano, dançando pastoril, correndo nos campos de algodão da sua aldeia e estudando com as professoras Vicência Morais e Adalzira Barbosa.

Aos quinze anos, na primavera da vida, conheceu seu grande amor, Valdemiro Pedro Viana com quem casou em 19 de abril de 1952. dessa próspera união nasceram seus dez filhos: Neta Viana (in memorian) Rita, Gilvan, Socorro, Dilma, Vilma,Vilmaci, Antônio, Valdemiro Filho (Junior) e Vanuza.

Após concluir o curso magistério-pedagógico em 1970 foi contratada pelo governo do Estado do Rio Grande do Norte para ser professora primária na Escola Estadual Ferreira Pinto na cidade de Apodi. Passou a maior parte de sua vida ensinando através da pedagogia do amor, cuidando dos seus filhos, assessorando o marido na política e administrando seu lar.

Mozinha, mãe, educadora, costureira, bordadeira e artista plástica esta atualmente aposentada e adora estar com sua família, cantar com seus filhos músicos e poetas, ler cordéis e contar histórias para seus netos e bisnetos. Ama sua terra Apodi e cuida como uma boa matriarca da família Viana.

Fonte: Vilmaci Viana, filha de Dona Mozinha.

Alunos do IFRN-Câmpus Apodi realizam visita técnina em Fortaleza-CE.

Alunos do IFRN-Câmpus Apodi realizam visita técnina em Fortaleza-CE.


Os alunos do 5º. Período do curso de Licenciatura em Química do Câmpus Apodi realizaram, este mês, visita técnica ao Centro de Referência em Uso e Aplicação em Ressonância Magnética Nuclear – CENAUREMN, em Fortaleza-CE. Os alunos foram acompanhados pela Professora Dra. Karen Farias, pertencente ao grupo de Licenciatura em Química, e foram recebidos pelo Coordenador do Centro, Prof. Dr. Edilberto Rocha Silveira.

Na visita, os alunos receberam todos os conhecimentos básicos necessários sobre a teoria e prática em Ressonância Magnética Nuclear, observando experimentalmente todas as etapas para obtenção de espectros de RMN de 1H e 13C a partir de compostos orgânicos isolados em laboratório. Os alunos também visitaram o Laboratório de Análise Fitoquímica de Plantas Medicinais – LAFIPLAM, tendo a oportunidade de conhecer os diversos tipos de técnicas cromatográficas, das mais usuais às mais modernas, como Cromatografia Líquida de Alta eficiência – CLAE e Cromatografia líquida acoplada ao Espectrômetro de massa – CL-EM, além de outros equipamentos de análise orgânica, como: rotação óptica e infravermelho.

O objetivo da visita foi, principalmente, despertar nos alunos um maior interesse pela investigação científica em Química, ampliando suas visões e aperfeiçoando os conhecimentos químicos adquiridos durante todo o curso de graduação.

Fonte: Portal IFRN

sábado, 28 de setembro de 2013

Grupo Escolar Ferreira Pinto


O Grupo Escolar Ferreira Pinto foi criado em 25 de novembro de 1911, pelo decreto nº 257, do Governo do Estado. No dia 10 de janeiro de 1912 realizou-se sua inauguração, em prédio adaptado. Posteriormente, foi construído prédio próprio na Rua João Pessoa, onde passou a funcionar. No início da década de 40 foi transferido para um edifício dotado de melhores requisitos para o ensino, na Rua PE. João C. Paiva, especialmente edificado para esta finalidade.

Na foto acima podemos ver da esquerda pra direita em pé: Berim, Zé de enedina, José de Guilherme, Nelson de Maria Luca, Guri, Egidio Martins, Gato de Inês, Vicente Beltrão o próximo não identificado. Sentados da esquerda pra direita começando na fila do meio: Airton, Jorge, João de João Tito, Nilton de Alfredo, Ernesto, fila da frente da esquerda pra direita: José de Paulino, Francisco, Aurino, Cocô, Professora Maria de Lurdes, Zé de Golinha, Francisco Sizenando (Chavinha), Chareu Briza e Lalá de Adolfina.

Fonte: Blog Apodi Antiguidades

Miserabilidade - Raimundo Torres

Sou eu, um nada.
Um nada que vaga, no nada do mundo...
Quem sou?
Sou eu como a flor...
Beleza inconstante,
Pureza perecível...
Logo vem o vento... e leva-me.
Vem o fogo e viro fumaça.
Quem sou?
Sou um nada...
Um nada que corre,
Grita,
Chora,
Mas não se cansa...
Mesmo em silêncio,
Protesta.
Quem sou?
Um nada...
Um nada, de um sonho sem fim,
De um brilho caído,
De sentimentos incompletos,
De um sorriso calado,
De emoções frustradas...
Quem sou?...
Um nada...
Simplesmente um nada a existir...

Raimundo Torres - (Apodi-RN, 1986)

Tantinho

FRANCISCO GOMES DE LIMA, mais conhecido como “TANTINHO de Chico de Joana“ nasceu na comunidade de Poço Verde no município de Apodi/RN, no dia 20 de novembro de 1940, filho de Francisco da Costa Lima e Joana Maria de Lima. Casou-se 03(três) vezes sendo o primeiro casamento com Sinforosa Moreira de Lima que mais tarde veio a falecer, o segundo com Rita Moreira de Góis que depois divorciou-se da mesma e após alguns anos casou-se novamente, desta vez com Maria Alcides de Oliveira esposa atual. Nos anos 50 estudou na Escola Municipal da comunidade de Caboclo neste município, chegando a concluir o primário.

Foi comerciante no ramo de padaria, entrou na vida pública no ano de 1980 e mais tarde vereador na cidade de Apodi durante dois períodos no primeiro mandato com duração de 06(seis) anos compreendendo os anos de 1983 a 1988 pelo antigo PDS (Partido Democrático Social) sob o slogan “Diga sim a quem trabalha” e o segundo mandato de 1993 até 1996 novamente se elegeu vereador pelo PDS (Partido Democrático Social) desta vez com o slogan “O Amigo de Sempre” sendo que o primeiro mandato foi presidente da Câmara Municipal de vereadores da cidade por um período de 02(dois) anos e como parlamentar foi autor de grandes projetos para nossa cidade, sua área de atuação foi na saúde ajudando aos mais carentes do nosso município, beneficiando pessoas pobres que não tinham condições, tirando do seu próprio bolso. Tantinho foi responsável por 87 cirurgias. 

Ele sempre confessa que todo esse trabalho foi graças à ajuda de Deus. Atualmente reside na cidade de Apodi-RN com residência fixa na rua Padre Benedito Alves, 251, é católico e pai de 16 filhos

Fonte: Chico Gomes, filho de Tantinho.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Vida: Sonho x Realidade - Maria Luiza

Em todas as coisas belas da vida
há um certo toque de
encanto
fantasia
utopia
Algo inexplicável, mas perceptível
(Visualizamos o invisível)

Como explicar o fascínio que
Certas coisas ou pessoas
exercem sobre nós?
Como traduzir com
palavras
lógica
razão
Sentimentos que se instalam
em nossos corações?
É tão complexo explicar,
tão fácil perceber...

Pensando bem...
Para que explicar?
Já é tão bom viver esses momentos!
Por que instante perceber que
constituímos um universo de
pensamentos
gestos
palavras
ações
Ser ou ver as engrenagens desse mundo
se encaixando com perfeição.

Valorizar os bons momentos
até nos mínimos detalhes,
sem deixar que o encanto das
coisas
pessoas
circunstâncias
Passem à toa
despercebidamente.
(Essa é uma proeza na escola do existir)
Não devemos deixar o tempo
vivendo por viver
(isso não pode acontecer)

O momento presente
é um presente
Um momento histórico
Onde desempenhamos diversos papéis
Vivenciamos inúmeras situações
Onde todos juntos
sorrimos
choramos
amamos
E acima de tudo lutamos!

Vivemos em meio aos desafios,
algumas transformações
descobertas,
(Com que velocidade o mundo anda!)
À batalha é árdua
Sem intervalos para
escapismo
comodismo
Somos convocados
(e não convidados)
para irmos à luta pela realização
daquilo que almejamos...

Temos que acreditar que é possível
Como diria alguém que conheci:
“O limite do homem
é o limite dos seus sonhos’’.
Somente diante dessa realidade
é que poderemos aprender a
viver
sofrer
crescer
a lidar com o mundo lá fora...
(Sem deixar o nosso sonho ir embora)

Talvez, hoje sejamos
eu você
nós
a silhueta de um sonho,
uma simples gota no oceano.
Porém, nossas pequeninas
(mas não insignificantes)
parcelas de contribuição servirão
gradativamente
persistentemente
para nos levar ao topo da realização das nossas aspirações
Pense!
Sonho!
Ouse!
Acredite!
Construa!
Realize!

"Vozes de um coração''
Maria Luiza Marinho da Costa

Casa do Cel. Francisco Pinto




O seu imensurável valor histórico reside no fato de ainda conservar seus traços arquitetônicos originais, de estilo neocolonial. Foi edificado no ano de 1920 na até então Rua da Matriz do lado do poente, atual Rua N. Senhora da Conceição, em terreno doado pelo Cel. João Jázimo de Oliveira Pinto, primo e sogro do Cel. Francisco Pinto.

Nesta venerada casa ocorreu o trágico e covarde assassinato do Cel. Francisco Pinto, as 20h30 horas do dia 02 de maio de 1934, por tiro certeiro disparado pelo celerado Roldão Frutuoso de Oliveira, vulgo Roldão Maia, que fora contratado para esta nefanda empreitada pelos virulentos e truculentos Srs. Luís Ferreira Leite e Tilon Gurgel.

Fonte: Blog Apodiantiguidades

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Nostalgia - Maria Luiza

Há dias em que a gente
se sente...
dormentes
inconsequentes
pendentes
carentes.

Há dias em que
o encanto é desilusão,
a alegria é ficção,
a felicidade do dia-a-dia
não passa de utopia.

Há dias em que
somos, nos transformamos...
em farrapos humanos,
pedaços de projetos desfeitos
por avalanches que desmoronam
sonhos quase que perfeitos

Há dias em que
queremos...
Um abraço amigo
Alguém que nos dê ouvido
A bênção dos nosos pais
A presença dos irmãos
Um afago ou algo mais
Uma palavra forte
Um simples “boa sorte’’
Uma espécie de suporte!

Há dias em que
nos falta, faz falta...
O barulho
(Que absurdo!)
O silêncio incomoda
sinônimo de solidão
dor que fere o coração.
Bastaria uma voz
ou mesmo palavras soltas
de pessoas mais chegadas
ou até mesmo daqueles
que consideramos amigos
sem nunca termos tido
um elo,
algo mais forte
ficamos a mercê da sorte...

Há dias em que
pensamos...
Nos colegas de infância
Nos nossos tempos de escola
Nas alegrias de outrora
No amigo incondicional
que mesmo sem termos contato
observamos-lhe à distância
até dobrar a esquina infinda...
E agora me vem à lembrança:
“Que Deus sempre lhe abençoe, meu amigo mui querido!’’
(É você mesmo que aqui está inserido)

Há dias em que
lembramos...
o irmão que está distante
mas agora nesse instante
(Lá em Recife, persiste!)
Pastoreia a sua Igreja
sem saber que na peleja
sua irmã também é ovelha
precisando de Pastor para
dividir a sua dor,
ouvir as suas palavras
com aquela mansidão
que vem do seu coração.
Mestre em Teologia,
Craque em Filosofia
Em nossas veias corre o mesmo sangue
Que imensa alegria!

Há dias em que
desejamos...
O abraço que não damos
A palavra que negamos
A mensagem que sufocamos
O sorriso esquecido
A oportunidade perdida
O tempo que já se foi
Enquanto a vida escorria
sem nos damos conta de
nossa indiferença,
alienação...
Mas fica sempre uma lição
colhida em meio à dor...
VOZES DE UM CORAÇÃO!!!

"Vozes de um coração''
Maria Luiza Marinho da Costa

Intendentes Municipais de Apodi

INTENDENTES ELEITOS EM 6 DE SETEMBRO DE 1925

POSSE EM 1º DE JANEIRO DE 1926

01 – FRANCISCO FERREIRA PINTO – Presidente

02 – SEVERIANO RÉGIS DE MELO

03 – SEBASTIÃO BATISTA BARROSO
04 – ANTONIO MOREIRA DE SOUZA
05 – MANOEL JOSÉ DANTAS
06 - JOSÉ FREIRE DE OLIVEIRA

INTENDENTES ELEITOS EM 1º DE AGOSTO DE 1927

POSSE EM 1° DE AGOSTO DE 1927

01 – PEDRO JOSÉ DE NORONHA

02 – RAIMUNDO REGIS CAVALCANTE
03 – SEBASTIÃO BATISTA DO ROSÁRIO
04 – FRANCISCO MANEL DO ROSÁRIO
05 – OSÓRIO MARTINS DE MOURA BRASIL
06 – IGNÁCIO GABRIEL MORAIS

INTENDENTES ELEITOS EM 02 DE SETEMBRO DE 1928



POSSE EM 1º DE JANEIRO DE 1929


01 – LUIZ SULPINO DA SILVEIRA

02 – LUIZ FERREIRA LEITE

04 – MANOEL JOSÉ DANTAS
05 – ANTONIO MOREIRA DE SOUZA

06 – ANTONIO LOPES FILHO

07 – FRANCISCO FERREIRA PINTO

08 – MANOEL ANTONIO DE ALBUQUERQUE MOTTA

Fonte consultada: http://jotamaria-cmapodi.blogspot.com/

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Anoitecer - Maria Luiza

Findou-se o dia
cessou-se a luz
na terra da barragem
de Santa Cruz.
Uma pausa...
A lagoa do Apodi
passa agora
a refletir
a lua
as estrelas
com se fora
um espelho
a reproduzir
a imagem
miragem?
dos adornos
que a rodeiam
Um santuário
que a natureza
ainda mantém
de pé,
lagoa agredida
agoniza
ferida
No entanto,
em meio ao pranto
das águas poluídas
da nossa lagoa querida
soa uma canção...
Quem canta
encanta
um coração preso
à janela
como Rapunzel
olhos fitos no céu
a absorver o mel
Que doçura
formosura
com gotículas de amargura.
Paira no ar
uma emoção
lirismo
nostalgia
resquícios de poesia
melancolia
que se alastra
ecoando pelas praças
traduzindo
introduzindo
seduzindo
os sentimentos
E eu aqui dentro
como num conto de fadas
pensando,
sonhando...
Pena que eu não sou
Cinderela
Rapunzel
não tenho carruagem,
sequer uma alta janela
mas um coração
em ação
que consegue
traduzir
o sentir
de um outro coração
lá fora que agora chora
a sofrer e a sorrir
conduzir
sentimentos antagônicos
lá aqui
pelas esquinas da vida
pelas avenidas do ser
E eu aqui
dentro
refém de mim mesma
sem nada poder fazer.
Da minha pequena
janela
singela
tenho um pedaço
do céu estrelado
que me faz sonhar
gritar
silenciosamente
intrinsecamente
secamente
pequenos versos
do poeta Paulo Leminski:
“Amor, então
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva
ou em rima’’.
Lá fora a canção continua...
Anoiteço
Adormeço.

"Vozes de um coração''
Maria Luiza Marinho da Costa 

Campanha Faça uma criança feliz


Participe da Campanha: FAÇA UMA CRIANÇA FELIZ, você vai na CASTELINHO PERFUMADO faz uma compra ou então pode trazer um brinquedo novo ou usado para doar, assim você está promovendo a alegria de fazer uma Criança Feliz no dia 12 de Outubro, data em que se comemora o DIA DAS CRIANÇAS. 

Por Adailton Torres Filho.

Histórias que o tempo leva (I) - Mais forte do que o fumo de Abdias - Por Marcos Pinto


Sob o ponto de vista científico, a tradição oral desperta muitas interrogações acerca da veracidade ou não dos fatos que assumem contornos históricos. Na maioria das vezes, mesmo diante considerável distância cronológica da veiculação inicial de um fato, repetido inúmeras vezes na memória popular, revela surpreendentes minudências que conduzem à certeza de que há veracidade no fato e em seus protagonistas. De tão antigas, essas tradições orais de se contar "causos" nos alpendres sertanejos passam a ser referenciados como "histórias que o tempo leva". Dentre essa imensa gama de histórias sertanejas, destaca-se a que faz jus ao ditado popular "MAIS FORTE DO QUE O FUMO DE ABDIAS".

Após inúmeras investidas em pesquisas de campo, encontrei o protagonista-mór desse "causo", cujas particularidades biográficas passo a declinar. O Sr. Abdias Castro de Morais nasceu na Várzea do Apodi, no lugar denominado de sítio "Carrilho", no ano de 1897, filho legítimo de Brasiliano José de Morais. Muito moço passou a ser dono de uma sortida bodega no mesmo sítio onde nascera. Quando atingira a idade de 25 anos passou a ser acometido pela doença ocular denominada de glaucoma, o que o levou à cegueira total, ao atingir 30 anos de idade. Como guardara na memória cada lugar onde se encontrava as mercadorias solicitadas pelos clientes, nunca cometeu deslizes quanto ao processo de venda de seus produtos, entregando-os incontinenti, recebendo o devido pagamento cujas moedas e cédulas reconhecia-as só passando as mãos sobre elas - espécie de tirocínio divino , como é o caso de muitos exímios tocadores de sanfona que são cegos de nascença. Em Apodi tivemos célebre bodegueiro conhecido como "Chico Cego", cujo nome civil era Francisco Rodrigues de Lima, e que vem a ser o bisavô materno do lídimo amigo e nobre conterrâneo Valdir Leite, que vem a ser o mesmo Brielzim, distinto filho do saudoso fotógrafo Gabriel Leite. 

O Abdias, que compunha a tradicional família da Várzea do Apodi conhecida sendo dos "Caieira", cujo referencial familiar não passa de uma deturpação popular do nome CALHEIROS, sendo certo que seus componentes se assinam, ao final, com os nomes CALHEIROS DE MORAIS. Sêo Abdias era um personagem que marcava a geografia humana como sendo uma pessoa do tipo irascível, duro, inflexível, onde sua palavra valia como uma sentença. Era o típico sertanejo rude, sem "arrodeios" nas respostas, detentor de singular sinceridade à toda prova. Após perder totalmente sua visão, passou a ser conhecido como "Abdias cego". 

A sua bodega era o ponto principal onde os moradores das vizinhanças eram atualizados acerca dos acontecimentos e notícias que mereciam maior destaque nas famosas conversas de pé-de-balcão. Como toda bodega que se preza, nunca faltava os famosos papudinhos, que eram os primeiros a aparecerem logo ao serem abertas as portas da bodega, manhãzinha cedo. 

Contam que, certo dia, uma senhora adentrou a bodega de Sêo Abdias e, sob os investigativos olhares e ouvidos dos papudinhos fez a seguinte pergunta: - Sêo Abdias o sinhô tem fumo de rolo ? - Tenho sim! - respondeu o desconfiado Abdias. - Apois o sinhô corte aí um pedaço de dois tostões. Sêo Abdias dirigiu-se até uma mesinha pequena, onde o rolo de fumo se encontrava, e cortou o pedaço solicitado pela cliente, voltando logo em seguida para entregá-lo e receber os devidos dois tostões. Ao receber, a de imediato a freguesa levou-o até o nariz e cheirou-o intensamente, o que provocou um efeito repentino que a levou a um espirro seguido de um ruidoso peido. Desconfiada com a inusitada e imprevisível ocorrência, dirigiu-se ao Sêo Abias e tascou a seguinte pergunta: - Ô Sêo Abdias, será que o sinhô não tem por aí um fumo mais forte que esse ? O velho Abdias, que a essa altura já se deixara dominar por tamanha raiva, disparou: - Tenho não ! Eu só tenho fumo pra espirrar e peidar. Prá espirrar e cagar tenho não!. respondeu grosseiramente o velho e afamado bodegueiro. Muito encabulada, só restou mesmo à incauta freguesa sair de mansinho, após efetuar o pagamento do pedaço de fumo solicitado. 

A partir desse episódio, toda vez que alguém enfrentava e resolvia um problema de difícil resolução, era logo parabenizado com a afirmativa: Fulano, você é mais forte do que o fumo do velho Abdias !.     

Artigo enviado por Marcos Pinto - historiador apodiense 
(24.09.2013).      

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Poema à arvore - Mônica Freitas

Hoje é o dia daquela, que tão formosa se faz a copa
que com esta tão belas folhas e galhos oferecem a sombra,
que tanto conforto oferece para o encontro de amor,
para conversa sadia, da amizade que invade
do ser humano a vida, a noite, o dia.
A árvore enfeitada de cores,
desde a raiz aos mais diversos tipos de flores
às vezes distante, às vezes tão perto
mas sempre contribuinte no alívio das dores
Na tristeza usei sua sombra pra refletir sobre o céu,
Na alegria também, pra comemorar com a paz,
Na manifestação do vento, pra sentir a brisa fria,
no som mais terno da alma, pra sentir de Deus o véu
que a natureza viva de noite e de dia faz.

Apodiense Raíres Silva participará do programa da Eliana no SBT


Raíres Silva

"Amor Platônico de Raíres por Luan Santana" - Youtube

A jovem apodiense Raires Silva, residente do Bairro IPE da cidade de Apodi, foi selecionada para participar do programa da Eliana, que é exibido pelo SBT.

Raires ficou eternizada devido ao sucesso repentino que seu vídeo causou. No vídeo, Raíres cai aos prantos após saber que seu ídolo, o cantor sertanejo Luan Santana, ingressou em um relacionamento sério. Em poucos dias, o vídeo alcançou mais de 200 mil acessos no Youtube, e se transformou em um viral na internet, inclusive, um trecho do vídeo foi exibido no programa “Agora é Tarde”, apresentado por Danilo Gentili, na rede Bandeirantes.

Em breve conversa com a jovem, a mesma disse que a produção entrou em contato com seu primo, que havia postado o vídeo em sua conta no site, o primo de Raíres cedeu o número da mãe da jovem para a produção do programa.

Segundo Raíres, a mãe da própria assinou um documento autorizando a ida da jovem, pelo fato de Raíres ser menor de idade.

A produção ainda não definiu o dia em que Raíres deverá comparecer ao programa.

Veja o vídeo abaixo feito por Raíres Silva: 



IFRN-Apodi realizou I Jornada de Ciências Sociais


No dia 19 de setembro, aconteceu a I Jornada de Ciências Sociais do IFRN – Câmpus Apodi. O evento teve como tema: Modernidade, Pós-modernidade e a Pesquisa Científica nas Ciências Sociais e foi coordenado pelo docente da disciplina de Sociologia do Campus, Julimar França, contando com o apoio do PETCIS (Programa de Educação Tutorial em Ciências Sociais) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.

A programação foi composta por palestras, mesas-redondas e apresentações de pesquisas científicas das Ciências Sociais. Dentre os palestrantes do evento estiveram os Professores Doutores Ailton Siqueira e Aécio Cândido, ambos do Departamento de Ciências Sociais e Política da UERN. Os alunos presentes interagiram com os expositores demonstrando interesse pelas temáticas discutidas e a relevância das mesmas na construção de um discurso mais crítico e pertinente sobre as mudanças sociais em curso.

A jornada se constituiu num importante fórum de discussão sobre temas relevantes das ciências sociais contribuindo desta forma para ampliar o papel e a importância das humanidades nesta nova institucionalidade característica dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

Veja abaixo algumas fotos do facebook do professor Julimar França

Auditório lotado
Mesa redonda com bolsistas do PETCIS, coordenada pelo filósofo Ivickson Ricardo Cavalcanti na I jornada de ciências sociais do IFRN

Palestra do Professor Aécio Candido 



Fonte: Portal IFRN

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Comunicado

A arte de viver - Maria Luiza

Todo aquele que se propõe a
caminhar
enfrentar
vivenciar
sempre conhece a experimenta
o risco das incertezas,
das noites turbulentas,
das tempestades ameaçadoras,
do sorriso inconstante
da lágrima permanente
no decorrer dessa vida.

No entanto, estanca-se o pranto,
após o choro volta a alegria.
Toda noite por mais
insuportável
insuperável
interminável
que seja, sempre anuncia
o alvorecer do dia seguinte que
certamente trará um raio de esperança, fé
para confortar um coração que sofre...

Todo o sofrimento,
desalento
toda dor humana
quando vistos com olhos de fé
sempre trarão uma
mensagem
aprendizagem
vantagem
excelentes lições para a nossa vida.
Tudo é válido
Até mesmo as tristezas, os fatos negativos
que surgem à nossa frente.

Em momentos conflituosos
angustiantes
ansiosos
apavorantes
Devemos manter acesa a chama
Lembrar daquele que nos chama?
“Vinde a mim, todos os que estais
cansados, sobrecarregados,
e eu vos aliviarei’’.
Temos que olhar
para Deus
para nós,
com olhar positivo
e acima de tudo com fé,
pois do contrário
entregaremos os pontos
antes da batalha final.

"Vozes de um coração''
Maria Luiza Marinho da Costa

domingo, 22 de setembro de 2013

Você - Saúde Paiva

Há natureza
Há esperança
Há ternura
Há amor
Há fantasia
Há mãos se encontrando
Há gestos de carinhos
Há paixão
que explode em nós
Há você.

Pesquisadora Lucinha Tavares visitou a cidade de Portalegre-RN

A pesquisadora Lucia Maria Tavares, Presidente do Centro- Histórico Cultural Tapuias Paiacus do Apodi fez recentemente uma visita a cidade de Portalegre-RN, a antiga cidade da qual o município de Apodi foi desmembrado no ano de 1833. 

Lucinha  aproveitou a viagem  para fazer uma pesquisa na casa paroquial de Porta Alegre, e o livro mais antigo que encontrou  foi do ano de 1835, porque o primeiro livro de batismo de lá, foi levado para Curia Metropolitana de Natal-RN, porém o pessoal de Portalegre luta para trazê-lo de volta, mas o pessoal da Curia Metropolitana não devolve. 

Veja abaixo fotos do facebook de Lucinha:



Primeiras roupas usadas pelos padres. 




Primeira escrivaninha da Igreja de Portalegre 


Móvel antigo da igreja, que usam para guardas as roupas dos padres. 
(Móvel português)

Porta para o vestiário do Padre. 


Confessionário 

Peça que Frei Damião usava quando ia para as missões. 

Escada para o sino. 

Igreja de Portalegre. 


1º Bispo de Porta Alegre, Dom Jaime de Câmara



Lucinha e um Tapuia de Portalegre 

A praça de Porta Alegre em homenagem a Cantofa e Jandir



Entrada de Portalegre 

Informações de Lucia Maria Tavares.