terça-feira, 22 de outubro de 2013

Canto do silêncio - (À Débora Gerusa, minha amada esposa) - Raimundo Torres


E assim expressei meu silêncio...
Feri princípios, quebrei barreiras, preconceitos e assim cantei, cantei...
O canto, uma fuga de certas realidades que nos sufoca, nos oprime...
O canto que nos imerge nos bons sonhos da vida...
O canto em certos cantos que nos torna realizados,
Mas que vencedores...

Meu silêncio expressou...
Talvez ódio,
Talvez desabafo,
Talvez o grito...
O grito que fala o que as palavras não conseguem dizer.
O grito que silencia certas coisas que não podem ser ditas.

E o meu canto emergiu violando meu próprio eu.
E o meu canto explodiu...
Quase morri.

Apodi-RN, 1993

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