A Família marinho, no Apodi, tem sua origem, segundo uma tradição oral, num fugitivo da região amazônica, aqui chegando na primeira metade do século passado. A história, contada por pessoa da genealogia marinho, resume-se mais ou menos o seguinte:
No tempo em que o crime de sedução era unido com rigorosidade, e corria perigo à vida do criminoso, certa pessoa envolveu-se num desses crimes naquela região. Sabedora de um rigoroso plano de vingança contra sua pessoa, pela família ofendida resolveu fugir.
Depois de escapar de algumas ciladas, embarcou providencialmente num navio com destino a Fortaleza. Dali rumou para o Rido Grande do Norte, vindo para no Apodi, onde ficou salvo dos perigos aqui estava exposto.
Trocando de nome, como era natural, passou a se chamar-se Manoel Marinho. Este sobrenome Marinho, ele passou a usar, como uma reminiscência, uma recordação dos mares por onde iniciou a fuga, embarcada naquele navio. Esta é, de acordo com a tradição, a origem da família Marinho o tronco genealógico primitivo-Manoel Marinho.
Numerosíssima, tradicionalmente composta de agricultores e comerciantes, radicados nas várzeas do Apodi, a família Marinho tem tido posição de destaque nos pleitos eleitorais. Aqui estão os exemplos: Júlio Marinho foi eleito vice-prefeito em Apodi em 1952, Isauro Camilo de Oliveira, que não usa sobrenome Marinho, mas é neto de Pedro Marinho, elegeu-se vice-prefeito em 1958 e prefeito em 1962, para depois, em 1962, novamente chegar à prefeitura, através de outra eleição. Hélio Marinho foi vereador, vice-prefeito, em 1982 foi eleito prefeito pela legenda do PDS. Sua esposa foi eleita vice-prefeita com o prefeito Simão Nogueira Neto. E seu filho Marcondes Marinho já foi o presidente da Câmara Municipal de Apodi
Fonte: Apodi, Sua História - Válter de Brito Guerra.
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