sábado, 27 de abril de 2013

Devaneio - Paulo Filho Dantas

“Se a existência implica dor,
Se desejo o teu existir
Sofro por vontade do amor
Liberto-me com teu luzir.

Astro iluminado pelo sol
Minha lua fico a contemplar.
Entontece com tua beleza, girassol
Me envenena com o teu olhar.

Várias estrelas formam constelação
No céu noturno que está sumindo.
Poesia louca dentro do coração
É chama candente me consumindo.

Nessa terra que ume deito
Para o teu cheiro respirar,
Seu corpo é fogo onde me queimo,
Sua boa é água de fonte e’mi desaguar.

Deuses e demônios nascem da mitologia,
Céu e inferno antagônicos como mortais
As diabinhas quentes e fogosas, tautologia
As deusas inteligentes e carinhosas nos satisfaz’’.

Copiado do Livro: Caminhos do Meu Ser

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