segunda-feira, 20 de maio de 2013

Livre - Paulo Filho Dantas

“Livre como uma rocha
Eu escrevo o pensamento
Tão intimo e quão distante.

Tão longe até não sei onde
Posso me transportar para
Qualquer espaço hoje ainda.

É só querer, não importando
O poder, porque não somos
Somente pensamos no nada.

O nada que se forma
E faz-nos pensar mesmo
Sabendo do infinito caminho.

Do tudo que nos abraça
Aquele que nunca seremos
Capazes de compreendê-lo.

O tempo só nos remete
À elaboração de criações
Inda hoje não sonhadas.

Gênios estão sempre lá,
Presos neles próprios e
Confinados ao teu destino.

Cada vez mais incerto,
Cada vez mais dolorido,
Cada vez mais, mais...

O que é tua aflição
Ela realmente é tua?
Particularmente se inventa.

Popularmente tem no mundo
Externo do abandono maior
No interno da solidão

Aí sofremos porque escolhemos
Mitigar o pão da hipocrisia
E esquecer os imortais valores.

É atípico da humanidade
Fechar os olhos, se cegando,
Não querendo assim procurar.

Se buscou, se fez
É o pensar, nossa cruz
Estamos pagando por isso.

Quem de nós ousa?!
Quem de nós foi?!
Quem de nós?

Copiado do: Caminhos do Meu Ser

Nenhum comentário:

Postar um comentário