Eu escrevo o pensamento
Tão intimo e quão distante.
Tão longe até não sei onde
Posso me transportar para
Qualquer espaço hoje ainda.
É só querer, não importando
O poder, porque não somos
Somente pensamos no nada.
O nada que se forma
E faz-nos pensar mesmo
Sabendo do infinito caminho.
Do tudo que nos abraça
Aquele que nunca seremos
Capazes de compreendê-lo.
O tempo só nos remete
À elaboração de criações
Inda hoje não sonhadas.
Gênios estão sempre lá,
Presos neles próprios e
Confinados ao teu destino.
Cada vez mais incerto,
Cada vez mais dolorido,
Cada vez mais, mais...
O que é tua aflição
Ela realmente é tua?
Particularmente se inventa.
Popularmente tem no mundo
Externo do abandono maior
No interno da solidão
Aí sofremos porque escolhemos
Mitigar o pão da hipocrisia
E esquecer os imortais valores.
É atípico da humanidade
Fechar os olhos, se cegando,
Não querendo assim procurar.
Se buscou, se fez
É o pensar, nossa cruz
Estamos pagando por isso.
Quem de nós ousa?!
Quem de nós foi?!
Quem de nós?
Copiado do: Caminhos do Meu Ser
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