Não pensarei como agora.
Não sentirei a brisa noturna...
Em uma noite qualquer,
Estarei a sorrir e a abrir
Meus braços pra um mundo diferente.
Sonharei.
Silenciarei perante mim.
Fingirei não existir.
Em uma noite qualquer,
Lá estarei a contemplar
A quietude de um ser,
Que, com medo caminha emudecido.
Ele sentirá medo.
Sentirei pavor.
Pavor como qualquer, que
Na ingenuidade para ante tempo, tudo e todos.
Gritarei ante a noite um canto triste.
E ecoarei de mim um
Soluço-pranto com sede de LIBERDADE.
E uma noite qualquer, despertarei meu ser calado...
E assim, como quem tem asas,
E uma noite qualquer, despertarei meu ser calado...
E assim, como quem tem asas,
Num voo quieto, não serei mais eu...
Apensas uma LEMBRANÇA.
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