O homem sem Deus
É um barco à deriva
Perdido na imensidão do mar
É um trem desgovernado
Pronto pra descarrilhar.
O homem sem Deus
É um deserto sem vida
Não tem paz no coração
É avião sem piloto
Esperando a explosão.
O homem sem Deus
Não tem rumo seu caminho
É passarinho sem ninho
Que o vendaval levou
Quem comanda sua vida
É o grande usurpador.
O homem com Deus é tudo
É feliz, abençoado
Tem paz, amor e comunhão
Próspera é a sua vida
Pois ele ama seu irmão
domingo, 30 de junho de 2013
O homem sem Deus - Teresa Machado
sábado, 29 de junho de 2013
O papel do ensino da História na formação do cidadão brasileiro - O caso das escolas do Município de Apodi - Osório Filho
Monografia: O papel do ensino da História na formação do cidadão brasileiro - O caso das escola do Município de Apodi.
Autor: José Osório de Lima Filho
Publicação: 2006
Universidade: Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN
Envie sua monografia para tudodeapodi@hotmail.com que postaremos no blog com todo prazer.
Lágrimas de protesto - Raimundo Torres
Choremos os destinos amargos,
Os sonhos que dormem,
A flor que não nasceu
Choremos o ventre infecundo,
A noite sem estrelas,
O avião sem asas.
Choremos os lábios aflitos,
O pássaro efêmero
O tropel calado,
O sangue derramado.
Choremos a flâmula apagada,
Os olhos sem brilho,
O palhaço sem riso,
O poeta triste,
O menino que não pôde sorrir
O homem sem Deus que esqueceu de viver.
Os sonhos que dormem,
A flor que não nasceu
Choremos o ventre infecundo,
A noite sem estrelas,
O avião sem asas.
Choremos os lábios aflitos,
O pássaro efêmero
O tropel calado,
O sangue derramado.
Choremos a flâmula apagada,
Os olhos sem brilho,
O palhaço sem riso,
O poeta triste,
O menino que não pôde sorrir
O homem sem Deus que esqueceu de viver.
Coopapi leva alunas do Mulheres Mil para visitar a Feira da Agricultura Familiar em Apodi
COOPAPI ministra aula de Comercialização e Economia Solidária nas Turmas do Mulheres Mil no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte- IFRN Campus Apodi.
Neste sábado, (29/06) os educadores levaram as alunas para visitar a Feira da Agricultura Familiar em Apodi/RN, para elas conhecerem de perto experiências de Economia Solidária no nosso município, na oportunidade o Coordenador da Secretaria de Agricultura do município de Apodi, Clébson Lima esteve presente a visita e falou da importância da Feira e da Economia solidária para os agricultores.
O Programa Mulheres Mil tem como objetivo oferecer as bases de uma política social de inclusão e gênero, mulheres em situação de vulnerabilidade social têm acesso à educação profissional, ao emprego e renda. Os projetos locais são ordenados de acordo com as necessidades da comunidade e segundo a vocação econômica regional. O programa Mulheres Mil faz parte das ações do programa Brasil Sem Miséria, articulado com a meta de erradicação da pobreza extrema, estabelecida pelo governo federal. Ele foi instituído pela Portaria do MEC nº 1.015, do dia 21 julho de 2011, publicada no Diário Oficial da União do dia 22 de julho, seção 1, página 38.
Fonte: portal.mec.gov.br
sexta-feira, 28 de junho de 2013
A origem da riqueza do homem - Osório Filho
O fim da propriedade coletiva da terra...
O fim do nomadismo...
O fim da caça ,coleta e pesca como:
Unicas fontes de sobrevivência!
O começo da propriedade privada...
A família já havia surgido como pré-condição...
O estado foi criado...
Com ele as desigualdades sociais...
O sedentarismo proporcionou:
O acumulo das riquezas materiais...
Surgiu uma elite dominante...
Em consequência,uma classe dominada...
A divisão social do trabalho foi:
A base da economia...
Sob o domínio das forças:
Ideológicas e repressivas do estado!
O fim do nomadismo...
O fim da caça ,coleta e pesca como:
Unicas fontes de sobrevivência!
O começo da propriedade privada...
A família já havia surgido como pré-condição...
O estado foi criado...
Com ele as desigualdades sociais...
O sedentarismo proporcionou:
O acumulo das riquezas materiais...
Surgiu uma elite dominante...
Em consequência,uma classe dominada...
A divisão social do trabalho foi:
A base da economia...
Sob o domínio das forças:
Ideológicas e repressivas do estado!
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Antigos vazanteiros da Lagoa de Apodi - Por Marcos Pinto
A história universal prega que o rio Nilo é a dádiva do Egito. Partindo desse contexto, pode-se afirmar de forma incisiva que a Mãe-Lagoa de Apodi é a dádiva da cidade. Não existe família apodiense que, por mais tradicional que seja, não tenha sobrevivido do arroz, feijão e batata doce oriundos das vazantes da lagoa, cujas margens enchem de verde aquelas paradisíacas paragens conhecidas como Poço da Matuta, Poço dos Homens, Bico da Croa, Despejo, Passagem do Carcará, (Por onde a lagoa recebe água do rio) Ponta D'Água, Merêncio, Vertentes, Garapa, Largo, Estreito, Horto Florestal etc.
Posso até citar nomes de grandes expressões da geografia humana de Apodi que brilharam além-fronteiras do Apodi, como os Srs. Osmídio Jovino, Raimundo Jovino de Oliveira (Foi Prefeito em Mossoró - no período 01.11.1932/21.09.1933) João Cantídio de Oliveira, Raimundo Cantídio de Oliveira (Avô materno de Elano Cantídio, médico-proprietário da Clínica Oitava Rosado, em Mossoró), industriais que se projetaram nos destinos de Mossoró, como também Francisco Izódio de Souza (Prefeito em Mossoró no período 1911-1913) Luiz Colombo Ferreira Pinto (Tio de Alice Pinto, e que foi Prefeito de Mossoró no ano de 1927), Rubens Pinto (Pai de Hugo Pinto, dono da loja de eletrodomésticos H.F.Pinto).
São chamadas Vazantes aqueles terrenos dos rios, açudes, lagos e lagoas que são inundados no período invernoso e que vão sendo pouco à pouco descobertos, tornando-se, assim, agricultáveis. Nas margens da lagoa de Apodi, especialmente nos lugares denominados de Despejo,Merêncio e Ponta D'água é onde estão localizadas as melhores vazantes, cujo solo apresenta um perfil areno-argiloso, onde o vazanteiro faz as suas conhecidas covas ou leiras, onde geralmente plantam arroz vermelho, feijão,milho, abóbora, batata-doce melão e melancia, além de capim.
Estudos comprovam que a água da Mãe-Lagoa de Apodi baixa, por evaporação, cerca de 20 centímetros por mês. Variando com a declividade, o abaixamento mensal do espelho d'água em 20 centímetros tanto pode descobrir meio, como cincou ou dez metros de solo para plantio. Estes terrenos geralmente dispensam adubação, dado sua reconhecida fertilidade representada pelos adubos naturais trazidos pelas águas pluviais. Influi muito a rapidez com que baixam as águas.
Os conterrâneos que sobrevivem às expensas das vazantes são detentores de larga saúde, fruto do alimento sadio, sem o emprego de nocivos agrotóxicos. Fazendo jus ao título, evoquemos os velhos vazanteiros sob a nostalgia de intensa saudade, uma vez que cerca de 95% já receberam o chamado do Pai Eterno, vivenciando a faixa silente da eternidade. Imagino quão alegre era a vida dos vazanteiros, colhendo o fruto dos seus suores diários e convivendo com aquela amplitude do verde que contagia de alegria a alma. O zelo com suas plantações não dispensava a atenção em espantar os pássaros que procuram, insistentemente, consumir os cachos de arroz no período da colheita. Os pássaros mais comuns são os Tizius saltitantes, os canários, as graúnas, os miúdos e os cabeças-vermelhas. A estratégia para espantá-los consiste em ficar trepado em uma espécie de jirau feito com varas, e ficar puxando um cordão ou corda estirado e atado a latas com pedras dentro, o que ao ser puxado com força agitava as pedras e fazia barulho, espantando os pássaros.
Nas vazantes do "Despejo" tínhamos os seguintes plantadores/vazanteiros: Paulino Caveja, Batata de Paulino, Beija Curinga, Nelson Lucas, Antonio Padre, Lucas Reinaldo (Pai de Elísio Reinaldo) Manezim Reinaldo, Severino Gato, Joaquim Pompílio, Cícero de Dino (Pai de Chavinha), Tico de Enéas, Vitor Jararaca, João de Dodô (Irmão do coronel Lucas Pinto) e Zé Raposo, que plantava algodão nas Crôas.
No lugar "Merêncio" as pequenas glebas de terras eram plantadas pelos Srs. João Raposo, Chico Raposo, Bolota de Raposo, Chico de Cota, Vicente Maia, Miguel Guarda, Manoel Dantas (Sacristão da paróquia de Apodi durante 40 anos) Zé de Cândido, Raimundo Braz, Toinho Torres, Pereira Torres, Chico Torres, Bento Tito, Chico Tito (O Velho), João Menino, Beinho, Lozo de João Menino, Chico Inglês, Mané Inglês, Lulu Inglês e Chico Sinfrônio. Na parte que compreende a "Ponta Dágua" os da família Inglês também plantavam, como também os da família TITO, sendo maior parte pertencente ao meu avô paterno Aristides Pinto. Na evocação do tempo, foram homens que contribuíram para o progresso da cidade, mesmo que de forma humilde. Eis o resgate dos velhos e saudosos vazanteiros da lagoa de Apodi.
Por Marcos Pinto - Historiador apodiense.
Matéria copiada do: Blog Potyline
Saudade sentida - Paulo Filho Dantas
“Se a saudade sentida
Por ti enlouquece,
Num envolto acontece
Feito fogo de vulcão
Igual solitude da noite
De lua primeira
Sob mata rasteira
Fere ferrando o coração
Se a saudade sentida
Por ti se mistura
Com éter na madrugada
Embalando a canção,
Igual solitude da noite
Que embebe, embriaga
Insônia em hora alta
Consumindo a emoção
Se a saudade sentida
Por ti fraqueja,
Me seduz, deseja
Uma luz, um clarão,
Igual solitude da noite
Que envenena o sono
Branco à negro pombo
Parecendo visão
Se saudade sentida
Por ti prática
Do sentir galáctica
Voltando mais não
Igual da solitude da noite
Açoitando como chicote
Violando com mote
Implorando um perdão
Se a saudade sentida
Por ti me condena,
Pago, em preço, pena
Em qualquer rincão,
Igual a solitude da noite
Sombreando caminho
Em volta pro ninho
Beijar tua mão
Se a saudade sentida
Por ti faz milagre
Em tua boca um lacre
E outros virão,
Igual solitude da noite
Em festa noturna
Acabando nas diumas
Manhãs que serão’’.
Por ti enlouquece,
Num envolto acontece
Feito fogo de vulcão
Igual solitude da noite
De lua primeira
Sob mata rasteira
Fere ferrando o coração
Se a saudade sentida
Por ti se mistura
Com éter na madrugada
Embalando a canção,
Igual solitude da noite
Que embebe, embriaga
Insônia em hora alta
Consumindo a emoção
Se a saudade sentida
Por ti fraqueja,
Me seduz, deseja
Uma luz, um clarão,
Igual solitude da noite
Que envenena o sono
Branco à negro pombo
Parecendo visão
Se saudade sentida
Por ti prática
Do sentir galáctica
Voltando mais não
Igual da solitude da noite
Açoitando como chicote
Violando com mote
Implorando um perdão
Se a saudade sentida
Por ti me condena,
Pago, em preço, pena
Em qualquer rincão,
Igual a solitude da noite
Sombreando caminho
Em volta pro ninho
Beijar tua mão
Se a saudade sentida
Por ti faz milagre
Em tua boca um lacre
E outros virão,
Igual solitude da noite
Em festa noturna
Acabando nas diumas
Manhãs que serão’’.
Copiado do: Caminhos do Meu Ser
Concurso Nacional de Monografia sobre Drogas
A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – Senad, do Ministério da Justiça, está com inscrições abertas, até 10 de julho, para cinco concursos nacionais. Pedimos a colaboração de divulgar na sua região.
Para mais informações acesse: www.obid.senad.gov.br
Att,
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD/ Ministério da Justiça-MJ
Informações enviadas por Marcílio Reginaldo
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Centro Terra Viva continua a todo vapor com as capacitações em Gerenciamento de Água para Produção de Alimento.
Clique na Imagem para Ampliar
Continua nessa semana as capacitações em Gerenciamento de Água para Produção de Alimentos (GAPA) nas comunidades e regiões onde serão implantadas as tecnologias sociais de convivência com o Semiárido do Programa Uma Terra e Duas Águas, através da Articulação com o Semiárido Brasileiro - ASA POTIGUAR - MDS/Petrobrás.
As capacitações estão sendo realizadas simultaneamente nos municípios de Apodi, Felipe Guerra e Severiano Melo, onde em média 70 famílias serão capacitadas. Outra capacitação já está agendada para a primeira semana de julho, sendo que esta capacitação será com os pedreiros que serão responsáveis pela construção das tecnologias sociais do P1+2.
Está no ar.
E neste dia 02 de julho estaremos veiculando através das ondas de rádio para toda região Oeste do Estado do Rio Grande do Norte, o programa TERRA VIVA, com o objetivo de difundir e acentuar cada vez mais as discussões relacionadas a convivência com o Semiárido Brasileiro através de experiências, rodas de conversas e um dedo de prosa com os agricultores experimentadores e com a equipe técnica do Centro Terra Viva. O Programa vai ao ar toda terça-feira, com a equipe de Comunicação do Centro Terra Viva, de 11h30min às 12h00min na Rádio Vale do Apodi, AM 1030. Serão trinta minutos de formação semanal através do Rádio. Não perca!
Por Comunicação Terra Viva
+84 9942 0192
Edital de Constituição da COOAFARN - Convite
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLÉIA DE CONSTITUIÇÃO DA COOPERATIVA CENTRAL DA AGRICULTURA FAMILIAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – COOAFARN
Os membros da comissão organizadora para constituição da COOPERATIVA CENTRAL DA AGRICULTURA FAMILIAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – COOAFARN (Apodi/RN), convocam para Assembleia Geral de Constituição, a ser realizada na Rua Sebastião Sizenando, centro Apodi/RN no dia 05 de julho de 2013, às 14:00 horas, em primeira, segunda e última convocação respectivamente, para com um mínimo de 12 representantes de três cooperativas presentes.
Para deliberar sobre a seguinte ordem do dia:
1. Leitura discussão e aprovação do Estatuto Social;
2. Eleição dos membros do Conselho de Administração e Fiscal;
3. Outros assuntos de interesse das cooperativas;
Representante da Comissão de Constituição
Fátima de Lima Torres
Apodi/RN 26 de Junho de 2013
Primeiros sacristões e os sinos - Por Marcos Pintos
História da Paróquia de Apodi - Primeiros sacristões e os sinos
Os anais da história são compostos por fatos dignos de nota, constitutivos de fatores motivantes aos olhos do homem provinciano, responsável pela fixação das bases iniciais da civilização, quebrando o cotidiano das imagens. Surge daí a suma importância dos cronistas e memorialistas, que retrataram/retratam a fisionomia dos homens e das primitivas povoações em seus primórdios.
Desconhece-se a existência de livros de tombo da Igreja-Matriz do Apodi contendo informações históricas sobre os primeiros sacristões, bem como da origem dos venerandos sinos que jazem na torre, como eternos vigilantes dos habitantes do antigo "Quadro da Rua".
Sou um devoto do cotidiano, amando as alegrias miúdas e diárias, insignificantes em em sua expressão material mas poderosíssima de energia inspiradora. O trivial, o cotidiano, o comum, angustiavam os grandes homens. Este valor do cotidiano,do banal, da rotina monótona, é muito mais decisivo e poderoso que as chamadas inspirações ou formas de talento inopinado. "Não há uma alegria pública que valha uma boa alegria particular".(Machado de Assís).
Desconhece-se a existência de livros de tombo da Igreja-Matriz do Apodi contendo informações históricas sobre os primeiros sacristões, bem como da origem dos venerandos sinos que jazem na torre, como eternos vigilantes dos habitantes do antigo "Quadro da Rua".
Sou um devoto do cotidiano, amando as alegrias miúdas e diárias, insignificantes em em sua expressão material mas poderosíssima de energia inspiradora. O trivial, o cotidiano, o comum, angustiavam os grandes homens. Este valor do cotidiano,do banal, da rotina monótona, é muito mais decisivo e poderoso que as chamadas inspirações ou formas de talento inopinado. "Não há uma alegria pública que valha uma boa alegria particular".(Machado de Assís).
A retentiva da memória do tempo revela a imagem do nascimento de Apodi. Aldeia indígena catequisada sobre a influência cristã dos padres jesuítas PHILIPE BOUREL e BONIFÁCIO TEIXEIRA. A primitiva capela iluminando almas. Imagens antigas das remotas procissões alusivas aos seus santos padroeiros N. Sra. da Conceição e São João Batista. A Igreja-Matriz, templo que foi testemunha silenciosa ou ressoante de dobres e repiques dos sinos, aliados a dramática luta dos habitantes pioneiros e criadores da civilização sertaneja.
Não há registro histórico escrito sobre a origem dos venerandos sinos da Igreja-Matriz. Sabe-se, apenas, pela tradição oral, que vieram de Portugal e foram batizados em Apodi com os nomes de "COSME E DAMIÃO". Desde remoto tempo chamam os fiéis às orações. Repicam nas horas de alegria nos festejos alusivos aos padroeiros, e badalam as despedidas dos mortos. Segundo o profícuo e celebrado historiador Apodiense JOSÉ LEITE, a Igreja-Matriz desabou sobre suas campas no dia 02 de fevereiro de 1784. É certo que o templo tinha duas torres, tendo sido reedificada apenas uma torre, restando da outra apenas o frontispício, ou seja, a parede da frente, daí a necessidade de acomodar os dois sinos em uma só torre. Resta a indagação: Por quê não envidar esforços objetivando reedificar a outra torre, resgatando assim a arquitetura original da Igreja-Matriz? Somemos para essa espécie de cruzada em prol da história.
Em alguns documentos oficiais encontrei referências aos primeiros sacristões da Paróquia de Apodi. Não raro, os padres que curavam a Paróquia de Apodi já chegavam acompanhados de filhos naturais. O primeiro sacristão da Paróquia de Apodi foi o Sr. JOÃO DA CUNHA PAIVA, nascido em Apodi no ano de 1780, filho do primeiro Padre da paróquia JOÃO DA CUNHA PAIVA (1766-1776), fruto de relacionamento amoroso do padre com uma jovem de nome Ana Maria do Carmo. Este sacristão casou com Luzia de Souza, filha de Valeriano de Souza (falecido a 06.06.1819) e de THEREZA DE JESUS MARIA (falecida a 25.1819).
O sacristão João da Cunha Paiva foi o inventariante dos bens dos seus sogros. O segundo sacristão foi o Sr. MANOEL CORRÊIA CALHEIROS PESSÔA, filho do padre de igual nome, que curou a paróquia no período 1785-1802. Este sacristão era pernambucano, e veio para o Apodi no ano de 1785, em companhia do seu genitor, que havia sido nomeado Vigário da Igreja-Matriz da povoação das várzeas do Apodi, nomeação feita pela Sé de Olinda. Exerceu o mister de Sacristão do ano de 1785 até 13 de julho de 1802. Casou com Ana Catarina de Morais, filha do Capitão Antonio de Morais Bezerra e de Maria José da Cunha. Deste sacristão Manoel Calheiros e esposa descendem todos os componentes da vastíssima família dos "CAIEIRAS", corruptela popular do nome CALHEIROS, espalhados na várzea de Apodi e Felipe Guerra.
A certeza de quem foi o terceiro sacristão da paróquia de Apodi encontra-se no inventário de Florêncio Gomes de Oliveira, falecido a 13.11.1850 consta como devedor passivo do falecido o sacristão BELINO IZIDRO DE OLIVEIRA, filho do Padre Faustino Gomes de Oliveira, que dirigiu a paróquia de Apodi 1813-1856. Belino nasceu no ano de 1832, e casou em Apodi, onde deixou descendência.
O quarto sacristão foi o Sr. MANOEL DANTAS FURTADO, natural da serra de Martins-RN, onde nasceu no ano de 1840. Em 1864 já se encontrava no ofício de sacristão em Apodi, onde casou com Umbelina Francisca de Freitas. Em 1870 se encontrava casado em segunda núpcias com Marcionila de Freitas, de cujos matrimônios deixou descendências. Continuou como Sacristão durante o período do Padre ANTONIO DIAS DA CUNHA (1866-1900). Durante o paroquiato do Padre ANTONIO DIAS ficou célebre a questão do ano de 1871 com o povo de Caraúbas, por motivo de sua insistência em não consentir a volta da imagem de São Miguel (É aquela que se encontra na capela do cemitério),que pertencia à Igreja-Matriz de Caraúbas, e que se encontrava na Matriz de Apodi de modo provisório.
O Padre Antonio Dias desobedeceu ao mandado do Vigário Capitular de Olinda-PE Cônego João Crisóstomo de Paiva Torres, que mandou devolver a imagem para a Igreja-Matriz de Caraúbas. No dia 11 de setembro de 1871 chegava ao Apodi uma numerosa comitiva de Caraúbas, composta por 70 pessoas, com o objetivo de fazerem o traslado da Imagem de São Miguel, da Igreja-Matriz de Apodi para a de Caraúbas. De imediato, o Padre Antonio Dias mandou o sacristão Manoel Dantas Furtado fechar todas as portas da Matriz, tendo a ordem imediato cumprimento. Depois de muitos diálogos, resolveram os Caraubenses retornarem sem a sua imagem, sob promessa de uma matriarca caraubense da família FERNANDES PIMENTA mandar comprar outra imagem em Portugal, o que realmente foi feito. O Padre Antonio Dias era o bisavô de sêo Altino Dias e do velho Lalá.
O quinto sacristão foi o Sr. MANOEL JOSÉ DANTAS, nascido em Apodi a 19.01.1883. Era filho de José Dantas Furtado (Irmão do sacristão Manoel Dantas Furtado) e de Antonia Francisca de Souza. Casou a 25 de junho de 1910 com dona MARIA ROMANA DE OLIVEIRA. Foi Vereador em Apodi no triênio 1926-1928. Foi o sacristão que mais tempo exerceu seu ofício, durante o período de 77 anos. Faleceu em Apodi a 17 de Abril de 1983, aos 100 anos de idade. Era pai de RAIMUNDA DANTAS - Dona Mundinha Dantas, Teatróloga, que veio a casar com o Sr. FRANCISCO LOPES, popularmente conhecido como Sêo Chico Dantas, e foram pais de MARIA COELI DANTAS (Casada com Raimundo Leite, filho de Hidelbrando Leite), de DULCE DANTAS, casada com Militão (Pais de Tarcísio e Dilena) de DIDA, casada com Titico de Manoel Pedro. Maria Coeli era tabeliã, e foi mãe de Vanda,casada com Chico de Manuel Canuto, que por sua vez são os pais de Regina do Cartório.
Não há registro histórico escrito sobre a origem dos venerandos sinos da Igreja-Matriz. Sabe-se, apenas, pela tradição oral, que vieram de Portugal e foram batizados em Apodi com os nomes de "COSME E DAMIÃO". Desde remoto tempo chamam os fiéis às orações. Repicam nas horas de alegria nos festejos alusivos aos padroeiros, e badalam as despedidas dos mortos. Segundo o profícuo e celebrado historiador Apodiense JOSÉ LEITE, a Igreja-Matriz desabou sobre suas campas no dia 02 de fevereiro de 1784. É certo que o templo tinha duas torres, tendo sido reedificada apenas uma torre, restando da outra apenas o frontispício, ou seja, a parede da frente, daí a necessidade de acomodar os dois sinos em uma só torre. Resta a indagação: Por quê não envidar esforços objetivando reedificar a outra torre, resgatando assim a arquitetura original da Igreja-Matriz? Somemos para essa espécie de cruzada em prol da história.
Em alguns documentos oficiais encontrei referências aos primeiros sacristões da Paróquia de Apodi. Não raro, os padres que curavam a Paróquia de Apodi já chegavam acompanhados de filhos naturais. O primeiro sacristão da Paróquia de Apodi foi o Sr. JOÃO DA CUNHA PAIVA, nascido em Apodi no ano de 1780, filho do primeiro Padre da paróquia JOÃO DA CUNHA PAIVA (1766-1776), fruto de relacionamento amoroso do padre com uma jovem de nome Ana Maria do Carmo. Este sacristão casou com Luzia de Souza, filha de Valeriano de Souza (falecido a 06.06.1819) e de THEREZA DE JESUS MARIA (falecida a 25.1819).
O sacristão João da Cunha Paiva foi o inventariante dos bens dos seus sogros. O segundo sacristão foi o Sr. MANOEL CORRÊIA CALHEIROS PESSÔA, filho do padre de igual nome, que curou a paróquia no período 1785-1802. Este sacristão era pernambucano, e veio para o Apodi no ano de 1785, em companhia do seu genitor, que havia sido nomeado Vigário da Igreja-Matriz da povoação das várzeas do Apodi, nomeação feita pela Sé de Olinda. Exerceu o mister de Sacristão do ano de 1785 até 13 de julho de 1802. Casou com Ana Catarina de Morais, filha do Capitão Antonio de Morais Bezerra e de Maria José da Cunha. Deste sacristão Manoel Calheiros e esposa descendem todos os componentes da vastíssima família dos "CAIEIRAS", corruptela popular do nome CALHEIROS, espalhados na várzea de Apodi e Felipe Guerra.
A certeza de quem foi o terceiro sacristão da paróquia de Apodi encontra-se no inventário de Florêncio Gomes de Oliveira, falecido a 13.11.1850 consta como devedor passivo do falecido o sacristão BELINO IZIDRO DE OLIVEIRA, filho do Padre Faustino Gomes de Oliveira, que dirigiu a paróquia de Apodi 1813-1856. Belino nasceu no ano de 1832, e casou em Apodi, onde deixou descendência.
O quarto sacristão foi o Sr. MANOEL DANTAS FURTADO, natural da serra de Martins-RN, onde nasceu no ano de 1840. Em 1864 já se encontrava no ofício de sacristão em Apodi, onde casou com Umbelina Francisca de Freitas. Em 1870 se encontrava casado em segunda núpcias com Marcionila de Freitas, de cujos matrimônios deixou descendências. Continuou como Sacristão durante o período do Padre ANTONIO DIAS DA CUNHA (1866-1900). Durante o paroquiato do Padre ANTONIO DIAS ficou célebre a questão do ano de 1871 com o povo de Caraúbas, por motivo de sua insistência em não consentir a volta da imagem de São Miguel (É aquela que se encontra na capela do cemitério),que pertencia à Igreja-Matriz de Caraúbas, e que se encontrava na Matriz de Apodi de modo provisório.
O Padre Antonio Dias desobedeceu ao mandado do Vigário Capitular de Olinda-PE Cônego João Crisóstomo de Paiva Torres, que mandou devolver a imagem para a Igreja-Matriz de Caraúbas. No dia 11 de setembro de 1871 chegava ao Apodi uma numerosa comitiva de Caraúbas, composta por 70 pessoas, com o objetivo de fazerem o traslado da Imagem de São Miguel, da Igreja-Matriz de Apodi para a de Caraúbas. De imediato, o Padre Antonio Dias mandou o sacristão Manoel Dantas Furtado fechar todas as portas da Matriz, tendo a ordem imediato cumprimento. Depois de muitos diálogos, resolveram os Caraubenses retornarem sem a sua imagem, sob promessa de uma matriarca caraubense da família FERNANDES PIMENTA mandar comprar outra imagem em Portugal, o que realmente foi feito. O Padre Antonio Dias era o bisavô de sêo Altino Dias e do velho Lalá.
O quinto sacristão foi o Sr. MANOEL JOSÉ DANTAS, nascido em Apodi a 19.01.1883. Era filho de José Dantas Furtado (Irmão do sacristão Manoel Dantas Furtado) e de Antonia Francisca de Souza. Casou a 25 de junho de 1910 com dona MARIA ROMANA DE OLIVEIRA. Foi Vereador em Apodi no triênio 1926-1928. Foi o sacristão que mais tempo exerceu seu ofício, durante o período de 77 anos. Faleceu em Apodi a 17 de Abril de 1983, aos 100 anos de idade. Era pai de RAIMUNDA DANTAS - Dona Mundinha Dantas, Teatróloga, que veio a casar com o Sr. FRANCISCO LOPES, popularmente conhecido como Sêo Chico Dantas, e foram pais de MARIA COELI DANTAS (Casada com Raimundo Leite, filho de Hidelbrando Leite), de DULCE DANTAS, casada com Militão (Pais de Tarcísio e Dilena) de DIDA, casada com Titico de Manoel Pedro. Maria Coeli era tabeliã, e foi mãe de Vanda,casada com Chico de Manuel Canuto, que por sua vez são os pais de Regina do Cartório.
Por Marcos Pinto - historiador apodiense
Matéria copiada do: Blog Potyline
Parasitismo - Paulo Filho Dantas
Em caso de ferro e lama
No momento em que esquece
Do levantar da cama
Fazendo da preguiça
O mais capital pecado,
Superando até a cobiça
Do tesouro tão sonhado
Outrora era diferente
Um olhar para frente
Mudaria quase tudo
A palavra vai fugindo
Mesmo a fala saindo
Estás sempre mudo’’.
Copiado do: Caminhos do Meu Ser
terça-feira, 25 de junho de 2013
Carnaval de Apodi 1989
Vídeo copiado do facebook - A folha da juventude - Apodi nos anos 60,70, 80...
Apodi do meu tempo - Dá uma saudade (III) - Por Marcos Pinto
As nossas trajetórias existenciais são compostas por fatos e pessoas que, de uma forma predestinada, rabiscam as páginas do livro da vida, as quais vão ficando amarelecidas com o passar dos anos. Às vezes, a mão do destino põe à mostra uma certa ironia, esculpida em pinceladas decisivas, rascantes, argutamente postas, celebrando a vida no que ela tem de flores e lama, com todas as virtudes e vícios que páiram sobre as personalidades plurais. O certo é que a vida é uma reflexão sobre essa luta entre o tempo e a memória.
A memória tentando recuperar o tempo e o tempo apagando coisas. Uma das coisas que mais agride o ser humano em sua trajetória indefinida é o rancor guardado, acumulado, a destilar veneno na alma de quem o cultiva. Todos nós fomos ou um dia seremos vítimas de injustiças, agressões descabidas. Diante deste cenário, quando me perguntam se já perdoei alguém que me machucou de forma injusta e extemporânea, respondo com uma célebre frase do grande intelectual potiguar ELOY DE SOUZA: "A NINGUÉM TIVE O PRAZER DE PERDOAR PORQUE O ESQUECIMENTO EVITOU O PERDÃO".
Vivemos a época do consumismo, do ter, do possuir - o conhecido materialismo dialético. Para alguns imbeciloides, não importa que, se para atingir seus objetivos, tenha que pisar sobre as cabeças dos próprios pais, para atingir o topo de suas incontidas e asquerosas aspirações. Diante toda essa agitação em busca do consumismo, o grande poeta pernambucano ANTONIO MARINHO cunhou a seguinte frase: "A MORTE É DEVORADORA E A TODOS NÓS AMEDRONTA. A VIDA É QUEM BATE O PREGO, E A MORTE É QUEM VIRA A PONTA". Não raro, nos deparamos com alguns sacripantas, reconhecidamente incompetentes, que procuram esconder suas deficiências intelectivas e profissionais, sob a carapuça do orgulho, do distanciamento do convívio social.
Foi baseado neste contexto que o celebrado poeta paraibano Dr. APOLÔNIO CARDOSO cunhou uma frase que deixa estes sacripantas desnorteados, sem rumo e sem prumo: " DE TANTO VER OS BURROS MANDAR NOS HOMENS DE INTELIGÊNCIA, ÀS VEZES FICO A PENSAR QUE BURRICE É UMA CIÊNCIA". Divagações à parte, volto ao APODI DO MEU TEMPO, e novamente sou assediado por este nobre sentimento chamado saudade, e só em relembrar me DÁ UMA SAUDADE...
... Dos antigos carnavais na A.C.D.A., sempre bem organizados e ordeiros, sob as batutas dos respeitáveis e respeitados Srs. JOSUÉ CÂMARA e JOÃO CUSTÓDIO. Foram noites memoráveis, em que não havia o menor desentendimento entre os carnavalescos, mesmo entre os mais exaltados no consumo de bebidas alcoólicas. Reinava uma paz e alegria contagiantes. Os casais ficavam sentados nas cadeiras das mesas que situavam-se nos lados do dancing. Os jovens se espelhavam nestes amáveis casais;
... Dos competentes coveiros Sêo TOMAZ TITO (Primo do meu avô Aristides Pinto) e NÔ DE CASSIMIRO VALENTIM, que cumpriam à risca o direito que o defunto tinha de lhes serem destinados os exatos sete palmos de "fundura" das covas. Hoje, até isso mudou, sendo certo que as covas só medem quatro palmos e meio de fundura. Corremos o risco de que vai se chegar o dia em que os cadáveres ficarão quase insepultos, à "flor da terra"; ...
Da notável e competente escrivã MARIA DE ABÍLIA, sempre tratando com zelo e rigorosa probidade os documentos oficiais que julgava ser de interesse para as futuras gerações. Sem alardes, era contumaz na divina prática da caridade. O seu Cartório era instalado em um prédio onde hoje se acha construída a casa do Sr. João Lucas;
... Dos grandes porres e presepadas do Dr. Amilton, médico radicado em Apodi, fazendo piruetas em seu veículo de marca "Rural Wyllis". Casou em Apodi com Alaíde Silveira, filha adotiva do coronel Lucas Pinto;
... Dos concorridos banhos dominicais no "ZÉ PORRÊTA", à época era o melhor local para banhos e piqueniques dos jovens apodienses. O local foi "batizado" como sendo o Zé Porrêta - pelo Dr. Amilton, que tinha uma espécie de secretário particular na pessoa de um rapaz, filho de Sêo Diomédio Paiva, antigo marceneiro que residia na rua de Boré;
...Dos quase intermináveis porres do cabeceiro ZÉ DE BORGES, em um dos quais "saboreou" uma gorda e suculenta lagartixa bobó, capturada quando ele se encontrava deitado, totalmente embriagado, na calçada da casa de meu avô Aristides - na parte traseira, que fica com a rua Margarida de Freitas. Ao abrir os olhos, Zé de Borges viu aproximar-se a lagartixa, no que ele ficou totalmente imóvel, para não espantá-la. Ao ver que já dava para pegá-la, deu um rápido e certeiro bote, imobilizando-a e ao mesmo tempo levando-a para a boca. Segurando-a pela parte da barriga, começou a comê-la com visível sabor, pela parte da cabeça, fazendo a seguinte observação, diante a repugnância dos que presenciavam a esquisita refeição: "É SÓ DO BOM! É MESMO QUE TÁ COMENDO UM PIAU GORDO!. Fui testemunha ocular desta inusitada e estranha comilança. O interessante mesmo é que esta refeição não causou nenhuma indigestão;
... Do velho VÊOITO, admirável galampão em seus dois metros e cinco centímetros de altura, e seu extraordinário e conhecido apetite, tendo consumido de uma sentada só, um bodête pesando 12 quilos, comilança que teve origem em um desafio feito pelo meu avô Aristides, que havia contratado os serviços do VÊIOTO, a serem realizados em sua fazenda de nome "Quadra", situada vizinho ao sítio "João Pedro". Caso o VÊOITO não desse conta do recado, pagaria o dito bodete, mediante desconto no pagamento que lhe seria feito. Após "dar conta" do desafio, VÊOITO ainda consumiu uma rapadura daquelas grandes, preta, bebendo ainda dois litros cheios d' água. VÊOITO era filho bastardo de sêo Emídio Dias, pai de sêo Altino Dias;
...Dos forrós no cabaré de Chico Silvino - o conhecido "Jeep Virado", durante os quais destacavam-se como exímias forrozeiras as "meninas" Maria Grande e Maria Galinha, que faziam a alegria dos rapazotes do meu tempo;
...Dos programas de auditório denominado de "DOMINGO ALEGRE", realizados aos Domingos, no "Cine ODEON", em sua primeira sede, na rua João Pessoa, conhecida no meu tempo como "Rua da Cadeia"; cujos programas eram comandados por Zé Vandilson Diógenes. Em um desses programas ganhei um biotônico Fontoura (dos grandes) por ter cumprido uma tarefa, o que fez com que eu retornasse alegre, lépido e fagueiro pelo sucesso obtido;
... Das moças-velhas MANUELA PATARÁ e MARICOTA, que só andavam de mãos dadas e com os rostos cobertos com pó-de-arroz, lábios pintados com batom vermelho-vivo. Tinham um andar "amatutado". Residiam na rua de Boré;
... Das irmãs BARBOSINHAS - Albaniza, Mariinha e outra, cujo nome me foge à memória, nascidas e criadas no sítio "Água-Fria", as quais tinham uma casa quase vizinha à residência de meus avós paternos Sêo Aristides e dona Nicinha, na Rua São João Batista;
Somos um resumo dessa sucessão de mundos desaparecidos. De todos guardamos alguma coisa. Resquício. Traços e superstições. "Devemos escrever o que somos, de tal maneira, com tamanha autenticidade, que, se alguém cravar um punhal em uma frase por nós sonhada, sinta nos dedos a cor do nosso sangue".(PAULO BONFIM).
Por Marcos Pinto - historiador apodiense
Matéria copiada do: Blog Potyline
Sonetos - Paulo Filho Dantas
“Será que encontrarei um dia
A perfeição dos meus sentidos
Embalados por suave ventania,
Ao girar nos derradeiros pensamentos
Que reflito olhando para as ondas
Do mar calmo de águas esverdeadas
Em ninhos ciosos de anacondas
Ao retornarem após de rebentadas
O oceano é infinito ao olhar
Silente que guarda com fervor
Paixões e desejos de luar
Os poetas veem o navio da poesia
Solitário que o marulho carrega
Indo com tristeza, voltando com alforria’’.
“Mar triste e esperançoso
Solitário que tudo perdoa,
Verde, azul e imperioso
Som possuis que longe ecoa
Tua companhia é necessidade plena
Para aqueles que não encontram
O amor em forma de moça morena
E o fogo a paixão que despontam
Nos corações puros e jovianos,
Nas mentes são adolescentes
Se aperfeiçoam a modos temporanos
Aplicadores de anestesia letal
Introduzida na veia do romantismo,
Levando ao exalo onírico principal’’.
“Rosas vermelhas perdem a graça
Quando a cor dos teus olhos mira
Meu olhar tristonho que abraça
Um outro perdido numa lira
E até a cheia lua fica desconfiada
Com os olhos brilhantes e iluminar
A escura noite pouco estrelada
Dando rimas certas ao recitar
Trovas suplicamos de um toque
Labial entre um casal enamorado
Fazendo explodir um beijo ao invoque
De duas almas em si perdidas
Tal que ferradura que marca sempre
Dois suores, duas vidas adormecidas’’.
A perfeição dos meus sentidos
Embalados por suave ventania,
Ao girar nos derradeiros pensamentos
Que reflito olhando para as ondas
Do mar calmo de águas esverdeadas
Em ninhos ciosos de anacondas
Ao retornarem após de rebentadas
O oceano é infinito ao olhar
Silente que guarda com fervor
Paixões e desejos de luar
Os poetas veem o navio da poesia
Solitário que o marulho carrega
Indo com tristeza, voltando com alforria’’.
“Mar triste e esperançoso
Solitário que tudo perdoa,
Verde, azul e imperioso
Som possuis que longe ecoa
Tua companhia é necessidade plena
Para aqueles que não encontram
O amor em forma de moça morena
E o fogo a paixão que despontam
Nos corações puros e jovianos,
Nas mentes são adolescentes
Se aperfeiçoam a modos temporanos
Aplicadores de anestesia letal
Introduzida na veia do romantismo,
Levando ao exalo onírico principal’’.
“Rosas vermelhas perdem a graça
Quando a cor dos teus olhos mira
Meu olhar tristonho que abraça
Um outro perdido numa lira
E até a cheia lua fica desconfiada
Com os olhos brilhantes e iluminar
A escura noite pouco estrelada
Dando rimas certas ao recitar
Trovas suplicamos de um toque
Labial entre um casal enamorado
Fazendo explodir um beijo ao invoque
De duas almas em si perdidas
Tal que ferradura que marca sempre
Dois suores, duas vidas adormecidas’’.
Copiado do: Caminhos do Meu Ser
Apodienses participam de Curso de Formação de Agentes de Desenvolvimento
O professor Caubí Torres e a Administradora Jesana Caetano participaram do Curso de formação de Agentes de Desenvolvimento representando o município de Apodi RN. A proposta do curso é incentivar e capacitar os gestores públicos que estão ligados diretamente à articulação para a implantação e monitoramento da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (123/2006).
O evento ocorreu no período de 17 a 20 de junho em Pau dos Ferros e o encerramento contou com a participação do prefeito de Apodi, Flaviano Monteiro, do vice- prefeito, José Maria e do Secretário de Administração, Elton Johon Alves.
Conforme texto da Lei Complementar n° 128/2008, a função de Agente de Desenvolvimento caracteriza-se pelo exercício de articulação das ações públicas para a promoção do desenvolvimento local e territorial, mediante ações locais ou comunitárias, individuais ou coletivas, que visem ao cumprimento das disposições e diretrizes contidas na lei geral.
Agentes capacitados
O Agente de Desenvolvimento foi criado para auxiliar o processo de implementação e continuidade dos programas e projetos contidos na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Mas o papel do agente e sua influência positiva no município vão além das atividades relativas à legislação. A intenção é que o agente venha a desempenhar um papel importante de coordenação e continuidade das atividades para desenvolvimento sustentável do município, juntamente com o poder público municipal e as lideranças do setor privado local.
O curso privilegiou técnicas vivenciais, trabalhando a comunicação, articulação, negociação, mediação e gestão do tempo. Ao final, os participantes construíram um roteiro de ação, que orientará suas ações em seus municípios.
Fonte: Prefeitura de Apodi
Ver mais fotos do eventos aqui
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Igreja do Evangelho Quadrangular
Cantora Raquel
Cantora Suellen Simey
Pastor Wid
Pastora Rosalba
A pastora Rosalba, bem como os demais irmãos, ficaram muito lisonjeados com a decisão de uma jovem quando resolveu entregar a sua vida a Jesus em lágrimas de alegria.
O ministério de louvor Manancial também é uma das atrações dos cultos sendo dirigido pelos jovens da igreja.
HISTÓRIA DA IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR EM APODI
A igreja do Evangelho Quadrangular em Apodi, foi fundada oficialmente em 1983, pelo missionário Mateus Justino dentre outros do sul do Brasil.
Os primeiros cultos realizados se deu em prédios alugados e no terreno que hoje é templo. Nesse tempo a igreja realizava grandes movimentos evangelísticos de curas e milagres, como em todo o Brasil.
Em de 1990, por falta de um pastor fixo as dificuldades aumentaram, a igreja em Natal envia duas missionárias Maria auxiliadora e Alaíde Pereira que retomaram as atividades de uma grande obra que estava para acontecer. Elas trouxeram restauração e avivamento levando muitos a Cristo. Nesta época era aberto no Estado o Instituto Bíblico Quadrangular, como diretor de campo estadual José Roberto Dias juntamente com sua esposa pastora Lenalda Dias e uma equipe de professores formavam Obreiros para mais abertura de obras. Ao longo dos anos tivemos varias famílias (como Carlinhos Jeremias) que deram apoio a obra e aos obreiros enviados: Francisco Soares, José Alberto, Pr. Pedro Silva, Pedro Paulo, Pr. Wilian Casé, Ruy Aires e Rev. Marcelo Menezes(interventor).
No ano de 2007 a então Pra. Rosalba Domingos Silva Menezes de Souza, assume a direção da igreja em um momento delicado com uma grande missão de trazer a estabilidade e no prazo de seis meses seria enviado um pastor pelas instancias superiores. Na ocasião funcionava a igreja na rua Luiz Jacinto e uma congregação no conjunto IPE (desativada na época), ambas em prédios próprios. Hoje a sua permanência já são de 6 anos como pastora titular em Apodi. Nesta gestão surgiram novos obreiros e famílias que ela pode contar, Laecio Belarmino - Congregação IPE Sueli Alves - Congregação Baixa do CAIC,Vagner de Melo e Irilene Silva - Severiano Melo ,Sandileuza Maria e Elzimar - Conj. COHAB, Airton Lucena Do Carmo e Marleusa Duarte - cidade de Extremoz, esses como visto já estão a frente de obras.
Em 2010 foi fundado o instituto Mãos que Tocam, tendo como diretores desta grande empreitada pessoas de grande respeito na sociedade apodiense: Francisco de Assis Morais (in memória), Carlos Alberto Pereira, Airton do Carmo, Renax Sandra Alves, Irilene da Silva Costa, Leodécio Oliveira de Silva, Rosalba Domingos e tantos outros que como voluntários contribuem para o bem estar de sua cidade. Esta igreja tem sonhos de crescimento expandir-se a outros bairros, cidades como também países. Todos os trabalhos realizados na IEQ Apodi está em consonância com os projetos de crescimento da igreja, a nível estadual super. Adriano Alves e superintendência da região oeste Rev. Marcelo Menezes de Souza.
Com informações da pastora Rosalba.
Texto copiado do blog do Jair Gomes
Cantora gospel apodiense lançará seu cd em Julho
A cantora gospel apodiense, Michelle Samantha estará apresentando o seu trabalho a Apodi e região no próximo dia 13 de julho as 19h00minh no Calçadão da Lagoa do Apodi, um trabalho onde a jovem tem o propósito de louvar no excelso nome do senhor e engrandecer o nome de Jesus além-fronteiras através do louvor.
Michelle realizou a gravação e produção do seu CD “É tempo de cantar” em Fortaleza e em Natal, primando pela qualidade, para engrandecimento do nome de Jesus, ela estará juntamente com todo povo de Deus jubilando pela grande vitória que Deus a concedeu.
Lançamento do CD dia 13 de julho, as 19h00minh no Calçadão da Lagoa do Apodi. Participe!
Fonte: Josenias Freitas
Tilon Gurgel
TILON GURGEL DO AMARAL, natural de Apodi, nascido em 7 de janeiro de 1881, filho do coronel Tiburcio Valeriano Gurgel do Amaral e de Caetana Jusemira de Oliveira. Era casado com Josefa Dalila Gurgel com os seguintes filhos: Raimundo Gurgel da Nóbrega e Dr. Ailson Gurgel do Amaral.
Tilon Gurgel no início do século XX construiu um grande casarão as margens esquerdas do Rio Apodi/Mossoró, atual Rua Tilon Gurgel, na cidade Baixa – Felipe Guerra, dando assim o marco inicial da cidade de Felipe Guerra que existe hoje. Portanto, Tilon Gurgel foi o fundador do município de Felipe Guerra. Porém, queremos ressaltar que o povoado de Pedra de Abelhas teve início no dia 24 de outubro de 1818 quando teve como primeiro proprietário o senhor Vicente Ferreira Pinto.
Tilon foi o candidato a prefeito no primeiro pleito municipal de 2 de setembro de 1928, quando foi derrotado por Francisco Ferreira Pinto. Tilon Gurgel juntamente com Luis Ferreira Leite foram os mandantes do assassinato do coronel Francisco Ferreira Pinto no dia 02 de maio de 1934. O motivo era porque Tilon e Luis tinham muita inveja do carismático "Chico Pinto''.
No dia 30 de setembro de 1975 o prefeito Luiz Gurgel do Amaral inaugurou um grupo escolar situado no povoado de Poço de Tilon, cujo grupo teve o nome de Tilon Gurgel. Foi prefeito nomeado de Apodi, no período de 30/10/1930 a 5/5/1931. Tilon Gurgel faleceu no dia 23 de julho de 1968.
No dia 30 de setembro de 1975 o prefeito Luiz Gurgel do Amaral inaugurou um grupo escolar situado no povoado de Poço de Tilon, cujo grupo teve o nome de Tilon Gurgel. Foi prefeito nomeado de Apodi, no período de 30/10/1930 a 5/5/1931. Tilon Gurgel faleceu no dia 23 de julho de 1968.
Biografia copiada do: Portal Oeste News
Decepção - Raimundo Torres
De sorriso nos lábios, iniciei a pintura de um belo quadro.
Procurei usar cores agradáveis à vista humana.
Os traços, os contornos, os adornavam de modo a causar profunda admiração.
Belo em cada detalhe, atraente em cada adereço.
Aquilo demonstrava a possibilidade de uma obra singular.
Única.
Perfeita.
Parecia não ter defeitos.
Estava ali,
Aparentava não possuir vestígios de fracasso.
Expressei meus sonhos.
Meus ideais.
Minhas emoções.
Meus sentimentos.
Enfim, estava ali na grande tela, meu lado bom,
Sadio,
Infalível,
Em um dado, em meus movimentos,
De um modo descuidado, entre as perfeitas cores,
Usei de meu lado réprobo, e...
Deixei, dando asas as minhas aspirações
Escorrer minhas imperfeições...
Minha fragilidade...
De repente, o belo que encantava,
Já não era mais belo, mas algo repugnante.
O infalível se tornou algo pouco durável,
Moldável aquilo que é mau...
O que parecia um painel de sonhos,
Se tornara densas dúvidas
O brilho, o encanto, o canto, se tornara opaco.
Vazio.
Sem afeição natural.
O colorido da tinta não foi capaz de
Camuflar os defeitos ali existentes...
Chorei...
Pus as mão no rosto e não quis ver...
Foi quando me dei por mim...
Eu havia pintado o ser humano, à minha vontade.
Procurei usar cores agradáveis à vista humana.
Os traços, os contornos, os adornavam de modo a causar profunda admiração.
Belo em cada detalhe, atraente em cada adereço.
Aquilo demonstrava a possibilidade de uma obra singular.
Única.
Perfeita.
Parecia não ter defeitos.
Estava ali,
Aparentava não possuir vestígios de fracasso.
Expressei meus sonhos.
Meus ideais.
Minhas emoções.
Meus sentimentos.
Enfim, estava ali na grande tela, meu lado bom,
Sadio,
Infalível,
Em um dado, em meus movimentos,
De um modo descuidado, entre as perfeitas cores,
Usei de meu lado réprobo, e...
Deixei, dando asas as minhas aspirações
Escorrer minhas imperfeições...
Minha fragilidade...
De repente, o belo que encantava,
Já não era mais belo, mas algo repugnante.
O infalível se tornou algo pouco durável,
Moldável aquilo que é mau...
O que parecia um painel de sonhos,
Se tornara densas dúvidas
O brilho, o encanto, o canto, se tornara opaco.
Vazio.
Sem afeição natural.
O colorido da tinta não foi capaz de
Camuflar os defeitos ali existentes...
Chorei...
Pus as mão no rosto e não quis ver...
Foi quando me dei por mim...
Eu havia pintado o ser humano, à minha vontade.
Apodi do meu tempo - Dá uma saudade (II) - Por Marcos Pinto
Quando visito a minha amada e nunca esquecida terrinha onde nasci, sinto-me como um noivo que está prestes a casar, ansioso, curioso, olhando pra todos os lados, como se estivesse a procurar uma emoção ou um som, uma imagem que se perdeu na longitude dos dias que lá se foram, que transferi - aliás, transferiram - o meu pai, minha residência para Mossoró. Tanto é que procuro nas paralelas da minha retina da saudade as imagens, sons e lugares que estão amalgamados em mim como uma marca indelével, que nem mesmo as cinzas do tempo conseguirão turvar no espelho de minha alma.
O filme da minha vida insiste, em consonância com as melodias do meu coração, em reprisar as páginas da saudade, com o eco de uma paixão tonitroante, com as multicores da emoção. Nessa contextualidade, vejo-me sentindo perenes saudades...
...Dos toscos postes de iluminação pública, de carnaubeira, aroeira ou pau branco, alguns linheiros e outros tortos, porém com a serventia que o tempo satisfez;
... Dos morros de rapas de madeiras das serrarias de Sêo Raimundo Cabral e de Sêo Chico Assís, pai de Eidim e de vovô, com os quais subíamos o morro, descendo como se fôssemos roladeiras em disparada, até chegarmos ao rés do chão, todos parecendo um estranho e pequenino monstro das matas;
... Dos preás do reino da casa de dona Terta, mãe de Dorinha;
....Dos disparates de ignorância do mudo DUDÉ, irmão de Antão Moreira, que residia em uma casa velha, bastante deteriorada, vizinho à casa de sêo Aurino Gurgel, ao lado da Igreja-Matriz;
....Das músicas transmitidas pelas amplificadoras do Cine-Odeon, interrompidas de vez em quando para que Sêo Altino Dias anunciasse mais um filme em tecnicolor, ou seja, cinema em cores, novidade muito grande no meu Apodi até os anos de 1971/1972;
.....Dos carões de Sêo Manoel Dantas, antigo sacristão, que detestava ver meninos jogando bola sobre a calçada do patamar da Igreja-Matriz, que enxotavam-nos de forma ruidosa e grotesca, mesmo que assistido de razão;
... De Sêo Chico Deodoro - tio de Mana Pinto, que enchia-me de medo ao levantar a calça comprida, na parte da perna direita, que mostrava amputada até a parte do joelho;
...Das presepadas de BURG DENTISTA, sempre portando consigo alguns instrumentos específicos para a extração de dentes, o que despertava intenso clima de terror entre a meninada acostumada a passar pelo gabinete dentário do mesmo;
...Dos mudos de Elísio Pinto, primos de Mana Pinto;
...Das subidas e descidas nos degraus que levavam até o alto do CORÊTO DO JARDIM;
...Dos meus amigos de infância Merson, Elano, Chico e Tarcísio de Chico Paulo, Eidinho e Vandinho de Sêo Altino Dias, Jorge de dona Niná, Etinho de Lulu Curinga, Rerissom de San-Cler e outros.;
...Dos saborosos bolos, suspiros e doces feitos por dona Cotó e dona Maria José;
...Dos doidos MANOEL DE ZAQUIEL BELTRÃO (Ezequiel Beltrão) e ANTONIO MOURA;
...De sêo Ciço Preso, que se gabava comer de uma vez só duas rapaduras pretas, das grandes, misturadas
com um quilo de farinha de mandioca;
...Dos banhos invernais nos barreiros de Sêo Ademar Caveja, pai de Fãico e Tetéia, ali naquele loca onde
está localizada a madeireira São Francisco. Pasmem! no inverno dava até nado.
...Do sinal de que a iluminação pública seria interrompida (desligada) com um ligeiro "piscar", feito por sêo Raimundo da Luz , pai de Durreco, geralmente faltando 15 minutos para as dez horas da noite, o que desencadeava uma verdadeira correria das moças, que temiam as ordens dos pais, que as advertiam que era para estarem em casa antes que as luzes da iluminação pública fossem apagadas;
... Do mudo Paulo, da família dos CAETANO, que vivia sempre ali pela casa de Sêo Chico Paulo, onde almoçava e jantava, sendo certo que só andava com uma bolsa de palha de carnaúba a cobrir suas partes pudendas - testículos, dado o fato de ter sido acometido por uma doença que causa acúmulo de líquidos nos testículos, o que os torna volumosos, passíveis de chamar a atenção.
...Saudade de tudo e de todos....É uma coisa que corrói por dentro...retratos de felicidades.
VIVAS À NÓS APODIENSES!
Por Marcos Pinto - historiador apodiense
Matéria copiada do: Blog Potyline
domingo, 23 de junho de 2013
Custódio Dantas
CUSTÓDIO DANTAS DA SILVA, auditor fiscal, natural de Apodi, nasceu em 3 de maio de 1915, filho de Manoel Custódio Dantas e Raimunda Dantas da Silva. Casado com Francisca Diógenes Pinto.
Custódio foi a primeira pessoa apodiense a enfrentar ao grupo político da oligarquia pinto, ao se candidatar-se ao cargo de prefeito no pleito eleitoral do dia 5 de janeiro de 1958, juntamente com seu companheiro de chapa, o senhor João de Deus Ferreira Pinto, enfrentando o seu próprio cunhado, o senhor João Ponto. O senhor Custódio conquistou 1090 votos, pela legenda da UDN, enquanto, seu cunhado, o vencedor, obteve 1.709 votos, pelo partido do PSD.
João Custódio nas eleições de 1955 foi candidato a deputado estadual tendo sido eleito, porém, não tomou posse tudo porque os cartolas da política na época tomaram o seu mandato. Ele foi parabenizado pelo próprio juiz eleitoral pela sua vitória, já que o coeficiente eleitoral era de 5 mil votos e ele foi o candidato mais votado de sua coligação, mas para dar o mandato a outro candidato foi feito uma trama no sentido de aumentar o coeficiente para 5,500 votos, daí como a coligação de Custódio não havia conquistado esse número de votos, o mandato foi para outra coligação.
Decepcionado com a política e com os políticos abandonou-os, dedicando apenas ao zelo e probidade de sua trajetória pessoal e familiar. Custódio Dantas faleceu no dia 20 de dezembro de 1991
Biografia copiada do: Portal Oeste News
Apodi do meu tempo - Dá uma saudade (I) - Por Marcos Pinto
DÁ UMA SAUDADE...
... Das festas paroquiais, com as humildes barraquinhas de vendas instaladas no canteiro da Rua São João Batista, no trecho compreendido entre a frente da casa de dona Amélia de Zé de Cândido até a frente da Agência dos Correios e telégrafos, com apetitosos bolos, pé-de-moleque, de batata-doce, bolo de leite, e das garrafinhas de refrigerantes cheias com Ki-suco - naquela época a cidade não contava com energia elétrica ininterrupta (oriunda de Paulo Afonso, na Bahia), sem contar que rara era a casa em Apodi que tinha uma geladeira à querosene, fato associado à falta de condição para manter refrigerantes gelados à venda. As barraquinhas eram iluminadas à lamparinas, dado a pouca luminosidade das lâmpadas dos postes da iluminação pública;
... Das mentiras contadas por Sêo Emídio Dias, especialmente a que ele dava mais destaque, que era a do dia em que o famoso cangaceiro Lampião passou em sua casa, em Umarizal, e pediu água para beber, e que ele (Sêo Emídio) deu um copo grande, cheio, ficando com outro copo de zinco na outra mão para reabastecer. Ao ver que o homem jogou a metade da água fora, Sêo Emídio jogou a água do outro copo na "cara" do moreno que pedira água, dizendo-lhe: "Você lá queria água!", tendo o dito pedinte se retirado sem dizer nada. Ao perguntarmos ao Sêo Emídio se ele sabia que aquele homem era o valente Lampião, ele respondia prontamente: Não sabia não! - mas se soubesse jogaria a água na cara, do mesmo jeito!.
...Dos banhos matinais no "poço dos homens" (na lagoa) ainda ao alvorecer do dia, ocasião em que era costume os homens e mulheres banharem-se totalmente despidos, sendo certo que uma cerca com varas trançadas dividia o lado dos homens do lado das mulheres, que era chamado de "Poço da Matuta". Saliente-se que existia um vasto matagal (Matapasto) que dava uma certa proteção a olhares indiscretos;
... Das histórias de "trancoso" e de "Camonge" (É assim que ainda hoje os meninos ouvem dos mais velhos, contando casos que tem CAMÕES como protagonista) contadas na calçada de Sêo Lulú Curinga, a mais frequentada do "QUADRO DA RUA", principalmente em noites com lua, derramando sua luminosidade após o apagar da iluminação pública, geralmente quando faltavam 15 minutos para as dez horas;
Dos namoricos de Chico de Abília com Rita de Zé de Cândido,que ficava na parte de dentro, na janela do oitão da casa senhorial, sendo certo que o Chico ficava sempre com o pau na mão (cassetete) e ia de vez em quando olhar o Jardim (Praça Getúlio Vargas), onde ele era o vigia encarregado pelo Prefeito, para evitar depredação nos lustres dos belos postes de cimento;
... Das travessias que, quando menino, fazia - do "Poço dos homens" até o horto florestal, para roubar e comer batatas-doces cruas, sempre em companhia de Merson (Emerson) e Elano de Aldecí de Sêo Emídio, ocasião em que deixava o calção na margem e fazia a travessia completamente "pelado";
... Dos palavrões ditos por EDITE NORONHA, que ficava profundamente irritada quando a chamavam de EDITE PÊI-PÔU, ou quando perguntavam: "EDITE, CADÊ ABEL? No que podia esperar a resposta da sua língua afiada: "Tá no rabo da sua mãe, seu Filho duma puta!";
... Dos pastorís no patamar (Adro) da Igreja-Matriz, com desfiles das bailarinas dos cordões encarnado e azul.O cordão que arrecadasse mais dinheiro seria o vencedor. O dinheiro era revertido para as despesas da Paróquia;
... Dos ruidosos ventos expelidos pelo Rodolfo Gama e seus filhos, seguidos de grandes "gaitadas" dos mesmos, que residiam vizinho à minha residência, separados apenas por uma "parede-e-meia", o que dava para ouvirmos qualquer conversação, ficando os segredos restritos aos sussurros; Desnecessário dizer que tal mania do Rodolfo e sua prole abria precedentes para que, também, fizéssemos a mesma estripulia, oriunda do processo digestivo;
... Dos jogos futebolísticos que assisti, muitas vezes, escanchado em um dos galhos da famosa "Timbaúba do Campo", que ficava em frente ao estádio Antonio Lopes Filho, na rua Adrião Bezerra;
... Dos boêmios que frequentavam o famoso "Bar Satélite", e que entravam sóbrios e saíam fazendo a coreografia do bêbado e do equilibrista;
... Dos circos que chegavam à cidade, com seus "PALHAÇOS COM PERNAS-DE-PAUS", eficazes responsáveis pela divulgação da presença do circo na cidade - o atual marketing. Sempre integrei a "leva" de meninos que acompanhava o palhaço para responder as perguntas do mesmo:
- O QUE É QUE A VELHA TEM ?
- CARRAPATO NO XENDEM! respondia a meninada, pronta para responder a pergunta seguinte:
- VOU AQUÍ VOU ACOLÁ!
- VOU COMER MARACUJÁ! gritava a gurizada, para no mesmo instante remexerem os quadrís, imitando o palhaço, que dizia: "REMEXE A CANJICA!. Os meninos que integravam a comitiva do palhaço ganhavam a entrada gratuita, no que eram carimbados no braço - espécie de passaporte, para quando chegasse a noite apresentar o braço carimbado ao porteiro do circo, que franqueava a entrada gratuita.;
... Do primeiro filme que assisti gratuito, exibido na parte de trás da Igreja-Matriz, cuja parede serviu de telão, cortesia do Sr. Gabriel Leite, que neste ato fazia marketing para o início das atividades do primeiro CINE ODEON, que instalara-se naquela casa com sobrado, na Rua João Pessoa, que infelizmente foi demolido ano passado por decisão da ex-prefeita;
... Da cigarreira e confeiteira "A BACURINHA", feita com madeira, pertencente à Olavo de Sêo Raposinho, ainda hoje existente, onde se reuniam os que iam assistir ao filme no Cine Odeon, neste tempo já funcionando por trás da casa de Sêo Altino Dias, cujo acesso era feito pela casa do mesmo;
... Dos namoros arrochados na calçada do "Pau do Amor", cuja calçada era alta na parte traseira e na lateral que fica para o lado da Rua São João Batista;
... Dos arrodeios ao redor da Igreja-Matriz, durante a celebração da missa noturna, cujas caminhadas tinham como objetivo único encontrar frente a frente as paqueras que rodavam em sentido contrário, que geralmente terminava em namoro. Em algumas ocasiões, o padre interrompia a missa para chamar a atenção dos rapazes e das moças, alertando-os que a Igreja não era lugar para namoros, terminando por indicar que fossem para o Jardim (Praça);
... Das tertúlias gratuitas no hotel de dona Anália, sob a batuta de Pedro Lopes e sua radiola Phillips, portátil;
... Das escolas de samba que desfilavam durante o carnaval, no período diurno, e que eram convidadas para adentrar nas residências, onde eram recebidos com ofertas de bebidas e tira-gostos - todos de forma gratuita;
... Das saborosas cocadas de Sêo Antonio de Luzia;
... Dos saborosos pirulitos feitos com açucar derretido, e que eram vendidos em tabuleiros;
... Dos foguetões soltos por João de Bevenuto, que os acendia sempre com um "pau de lenha" aceso - o conhecido tição;
... Dos balões juninos feitos pelo Sr. Chico Guarda, e por este soltos no patamar, sempre após as novenas. Com eles, os meus sonhos de menino subiam os céus da minha amada terra, desaparecendo na imensidão da noite;
... Dos gritos de Zé Cabral, na agência dos Correios e Telégrafos, passando textos de telegramas via telefone, que funcionava a pilha;
... Da minha primeira professorinha CARMELITA FERREIRA LIMA, filha de sêo Lulu Curinga e dona Mangá.
... Do famoso "Jeep Virado" - que era o cabaré de Chico Silvino (irmão de João Moreira), que funcionava alí naquelas casinhas pequenas de Sêo Chico Tenório, cerca de 10 casinhas distribuídas nos dois lados da estrada de rodagem, sendo cinco de um lado e cinco do outro;
.... Do Jeep Ano 1951, pertencente ao Sr. Chichico Torres, o principal veículo de frete em Apodi.
Essa é a minha Apodi (cidade), que sempre evoco-o,descrevo-o, fixo imagens nos antigos casarões senhoriais, nos costumes provincianos e nas fisionomias dos conterrâneos/conterrâneas. Adoro minha terra! Orgulho-me em ser APODIENSE.
Por Marcos Pinto - historiador apodiense
Matéria copiada do: Blog Potyline
Matéria copiada do: Blog Potyline
Você vive? - Paulo Filho Dantas
“O Vento faz vibrar
As folhas em que escrevo,
É o mesmo espectro que espero
Um dia a ele me juntar
Para fazer viagens nas noites
Frias, solitárias e nuas
Esse ar que sopra contra
Meu corpo deitado e imóvel
Assanha os pensamentos já violados
Por outras vidas, vividas pretéritas
Ao lado da donzela que acenava
Do alto de um medieval
Que o tempo correu e a levou
Em forma de poeira fina
Que dificultou de passagem minha visão
Fazendo escorrer uma lágrima
Chorada inconscientemente pelos
Olhos que não tiram da lembrança
Outros olhos e outras bocas
Que viram, beijaram e sentiram
O mesmo de um agora’’.
As folhas em que escrevo,
É o mesmo espectro que espero
Um dia a ele me juntar
Para fazer viagens nas noites
Frias, solitárias e nuas
Esse ar que sopra contra
Meu corpo deitado e imóvel
Assanha os pensamentos já violados
Por outras vidas, vividas pretéritas
Ao lado da donzela que acenava
Do alto de um medieval
Que o tempo correu e a levou
Em forma de poeira fina
Que dificultou de passagem minha visão
Fazendo escorrer uma lágrima
Chorada inconscientemente pelos
Olhos que não tiram da lembrança
Outros olhos e outras bocas
Que viram, beijaram e sentiram
O mesmo de um agora’’.
Copiado do: Caminhos do Meu Ser
sábado, 22 de junho de 2013
Chuva no sertão - Teresa Machado
Mas quando cai uma chuva
No seio do meu sertão
O verde retorna a mata
Floresce a plantação
O nordestino agradece
Eleva a Deus uma oração
No seio do meu sertão
O verde retorna a mata
Floresce a plantação
O nordestino agradece
Eleva a Deus uma oração
O que se sente? - Paulo Filho Dantas
“O que se sente quando
Se olha para a ilustre
História da incrível humanidade?
Somente uma profunda vontade
Vontade de desejo e vício
Da matéria ainda não possuída
Do erro que jamais se pode
Consertá-lo porque é a vida
Só podemos vivê-la uma vez
Sem testes e experiências
Desprovida da consciência futura
A vida é a pura morte
A morte reanima a vida
E por isso nós sentimos
Um agora passado
Marcado, ferido, esquecido
Nas páginas perdida da história’’.
Copiado do: Caminhos do Meu Ser
Se olha para a ilustre
História da incrível humanidade?
Somente uma profunda vontade
Vontade de desejo e vício
Da matéria ainda não possuída
Do erro que jamais se pode
Consertá-lo porque é a vida
Só podemos vivê-la uma vez
Sem testes e experiências
Desprovida da consciência futura
A vida é a pura morte
A morte reanima a vida
E por isso nós sentimos
Um agora passado
Marcado, ferido, esquecido
Nas páginas perdida da história’’.
Copiado do: Caminhos do Meu Ser
Izauro Camilo
IZAURO CAMILO DE OLIVEIRA nasceu no dia 5 de julho de 1906, no Sítio Baixa Fechada, antigo Poço Seco, município de Apodi/RN. Izauro Camilo era o 5º filho de Raimundo Casado de Oliveira e Francisca Maria da Conceição, tinha quatro irmãos: João Elói de Oliveira, Antônio Raimundo de Oliveira, Maria Jacinto de Oliveira e Antônio Jacinto de Oliveira.
Trazia em seu peito um pesar imenso, só suportável pelos grandes homens: sua mãe morreu vítima do parto que o colocou no mundo, por isso enquanto pôde, não deixava as mulheres do seu município desamparadas na hora do parto. Sabia, pois, avaliar a falta que uma mãe fazia. Órfão, teve de se desdobrar no trabalho para cuidar dos seus irmãos.
Seu pai, Raimundo Casado de Oliveira, casou-se novamente e deste novo matrimônio gerou mais 6 filhos. Izauro, então passou a trabalhar com o pai ajudando-o na criação dos seus irmãos menores. Pedro Raimundo de Oliveira, Raimunda Francisca de Oliveira, Maria Francisca de Oliveira, Francisco Jacinto de Oliveira, Sebastiana Francisca de Oliveira e João Batista de Oliveira, cresceu conhecendo o sacrifício na pobreza, trabalhando arduamente nas terras do Vale do Apodi, ajudando toda a sua família.
Aos oitos anos de idade, Izauro já era quem sustentava os demais irmãos principalmente os filhos da segunda mulher do seu pai. Apesar da sua pouca idade, era a ele atribuída a missão de chefe da família.
Assim foi crescendo, trabalhando sempre com honestidade, perseverança e ganhando a confiança e admiração de todos.
Em 20 de maio de 1935 casou-se com Maria Gomes de Oliveira (Marica), com quem teve três filhos: Raimunda Gomes de Oliveira (Mundinha), Raimundo Gomes de Oliveira (Preto) e João Gomes de Oliveira (Dandinho). Com Marica, partilhou toda uma vida de amor e carinho, lutando para ajudar a quem necessitasse de auxilio
Lucas Pinto o então coronel, herdeiro de Chico Pinto, convidara Izauro para ajudá-lo nas tramas políticas daquela época. O Coronel que confiava plenamente em Izauro, o nomeou delegado de polícia do Apodi. Izauro agradou a todos como delegado. As questões ele resolvia sem prender ninguém e todos ficavam satisfeitos.
Excelente pai, avô, irmão e amigo, Izauro se sentia amado pelos apodienses, por isso ainda guardam uma especial gratidão por sua amizade. Sua trajetória profissional marcou na experiência como agricultor, marchante, proprietário de uma serraria, comerciante (sócio de Lucas Pinto), delegado de polícia e prefeito de Apodi.
Tanto na política como na vida particular precisa-se de arte. De uma arte apurada e bem refinada, para se conquistar os degraus na política, subindo e atingindo num certo momento o cume da arte política. Izauro, discípulo de Lucas Pinto, depois de ter sido nomeado delegado de polícia, deste município, tornou-se sócio no comércio e cabo eleitoral. Izauro foi amado pelo povo, pois ao aprender as artes secretas da política com o Coronel Lucas Pinto, aperfeiçoou-as com seu coração bom, sua postura de pobre, humilde e trabalhador.
Tanto na política como na vida particular precisa-se de arte. De uma arte apurada e bem refinada, para se conquistar os degraus na política, subindo e atingindo num certo momento o cume da arte política. Izauro, discípulo de Lucas Pinto, depois de ter sido nomeado delegado de polícia, deste município, tornou-se sócio no comércio e cabo eleitoral. Izauro foi amado pelo povo, pois ao aprender as artes secretas da política com o Coronel Lucas Pinto, aperfeiçoou-as com seu coração bom, sua postura de pobre, humilde e trabalhador.
Em 1958, Isauro Camilo já havia aprendido as artimanhas da política e por isso foi vice-prefeito na chapa de João Pinto, sobrinho de Seu Luquinha. Porém João Pinto já eleito, foi cassado por ato ilícito. Nessa época o vice Izauro havia se afastado do cargo para concorrer as eleições, por isso Valdemiro Pedro Viana assumiu a prefeitura por 40 dias, enquanto Izauro já eleito aguardava a posse de prefeito. Tem inicio então, a Era Izauro ou melhor a "Era do Fumo, pois ele adquiriu o vício de mascar fumo. Assim o povo passou a chamá-lo de "o homem do fumo''.
No ano de 1962 houve eleições contra o sistema que até então dominava o sistema dos Pinto. O candidato a vice-prefeito, companheiro de Izauro, foi Manoel de Souza, comerciante abastado, de família numerosa e gozando de um grande prestígio junto aos eleitores. Então no dia 7 de outubro de 1962 Izauro foi eleito a prefeito e Manoel de Souza como vice, derrotando Newton candidato a prefeito e o vice Celso Marinho. Quando desenvolveram um trabalho de assistência à pobreza, sem deixar de atender aos carentes principalmente na área da saúde.
Ao terminar o mandato de 1968, lançou seu aprendiz a candidato a prefeito – Valdemiro Pedro Viana; a vice-prefeito Júlio Marinho, para dar continuidade a sua administração, tendo Valdemiro em 1972 – lançado Izauro Camilo de Oliveira para novamente administrar o município de Apodi.
Em 1972 Izauro candidatou-se novamente a prefeito, tendo como vice-prefeito Francisco José de Paiva (Benevuto), travando uma luta acirrada contra o candidato a prefeito Francisco Paulo Freire (Chico Paulo) e vice-prefeito Celso Marinho de Oliveira. Era a campanha do fumo contra o óleo, isto por Chico Paulo é dono de um posto de combustíveis, daí o cognome “é o óleo’’ “é o óleo’’, contra “é o fumo, é o fumo’’.
Durante a vida política, Izauro foi vice-prefeito no período de 31 de março de 1958 a 30 de março de 1963. Exerceu o primeiro mandato como prefeito de 31 de março de 1963 a 30 de março de 1969. Na segunda vez foi prefeito de 31 de março de 1973 a 30 de janeiro de 1977. Em 1977 Izauro entregou a prefeito a Valdemiro Viana para dar prosseguimento à sua obra.
Izauro Camilo de Oliveira faleceu no dia 25 de fevereiro de 1990.
Fonte: Trajetórias Políticas - Izauro & Valdemiro - Maria Vilmací Viana e Antônio Viana de Sousa
sexta-feira, 21 de junho de 2013
E a vida? - Paulo Filho Dantas
“Talvez não tenha valido
Não quero tentar uma vez,
Pelo menos acordar desse
Sonho quase tão real
Que seduz grandes maiorias
Iludidas com um alcance
Nunca para eles vindouro
Mas que sempre alimenta
O momento faz sofrer
Por causa da máscara
Colocada naquilo apresentado
O encoberto é cômico
Às vezes mostra o drama
Descoberto bem mais tarde’’.
Não quero tentar uma vez,
Pelo menos acordar desse
Sonho quase tão real
Que seduz grandes maiorias
Iludidas com um alcance
Nunca para eles vindouro
Mas que sempre alimenta
O momento faz sofrer
Por causa da máscara
Colocada naquilo apresentado
O encoberto é cômico
Às vezes mostra o drama
Descoberto bem mais tarde’’.
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quinta-feira, 20 de junho de 2013
Seca ou enchente - Teresa Machado
O nordeste minha gente
Vive sempre em transição
Tem ano que é enchente
Outro é a sequidão
Contudo o sertanejo
Esperança perde não
Vive sempre em transição
Tem ano que é enchente
Outro é a sequidão
Contudo o sertanejo
Esperança perde não
O fim - Paulo Filho Dantas
Não terei mais alegria,
Não sentirei do sol o calor
Ficará comigo a dor
A vida está vazia
Só o desgosto a sentir
Os dias irão se passar,
Lentamente vou sofrendo,
Tento sair, cousas novas buscar
É difícil ficar sem te ver
Aos poucos estou morrendo
Perdoa mas não dá para te esquecer
Agora é só ilusão
Tudo de concreto é irreal
Vou tentando buscar forças...’’
Copiado do: Caminhos do Meu Ser
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