Com luar, sem nuvem
Na rua um penugem
A queria encantada
Para eterna filosofia
De esquina, a madrugar
Em matina a acordar
Face interna da utopia
Não é o querer
Todo do alienado
Lodo alicerçado
De não amanhecer
Mas a etapa é passageira
E a coragem não finda
Na garagem linda
Da mata rasteira
É o verso sufocado
Na garganta do improviso
Há quem garanta se possível
O inverso desejado
De amor, de candura,
Do alívio, do eterno,
Do vício, do inverno,
De sabor, de ternura’’.
Copiado do: Caminhos do Meu Ser
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