Que me abandona
É paisagem de colina
Ou noite de Verona
Que eu siga
Que eu lute
Por toda vida
Que é meu ilude
Quem me conduz,
Quem me afaga
Algo que induz
Um lágrima afogada
Que eu retarde
Que eu invente
Sofrer quem guarda
Um olhar luzente
Quem me conquista
Quem me escutas
São lendas maoítas
E lições de conduta
Que eu aprenDa,
Que eu recomece
Canção tão lenta
Memória minha esquece
Quem me perdoa,
Quem me salva
Lua noite à toa
Branca, amarela, alva
Que me termine,
Que me refaça,
Errando qual cine
Reprisando a vidraça
Quem me oferece
Quem me tortura
Flor bela que fenece
Murchada de amargura
Que eu deseje
Que eu queira,
Ao solo rasteje
Desfaça em poeira
Quem me dera,
Quem me ver
Obediência à espera
No principio do prazer
Que eu viva,
Que eu ame
A vida lida
Uma dor infante’’.
Copiado do: Caminhos do Meu Ser
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