As folhas em que escrevo,
É o mesmo espectro que espero
Um dia a ele me juntar
Para fazer viagens nas noites
Frias, solitárias e nuas
Esse ar que sopra contra
Meu corpo deitado e imóvel
Assanha os pensamentos já violados
Por outras vidas, vividas pretéritas
Ao lado da donzela que acenava
Do alto de um medieval
Que o tempo correu e a levou
Em forma de poeira fina
Que dificultou de passagem minha visão
Fazendo escorrer uma lágrima
Chorada inconscientemente pelos
Olhos que não tiram da lembrança
Outros olhos e outras bocas
Que viram, beijaram e sentiram
O mesmo de um agora’’.
Copiado do: Caminhos do Meu Ser
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